Palmeiras adota postura cautelosa para Kleber

Postado por Suh domingo, 16 de outubro de 2011 0 comentários


A ruptura entre Kleber e a direção do Palmeiras já está selada, mas a ideia do clube é utilizar uma postura mais cautelosa para tentar lucrar com a saída do atacante, que já não treina com o elenco desde quinta-feira. Depois das fortes declarações do vice-presidente Roberto Frizzo e do técnico Luiz Felipe Scolari, o presidente Arnaldo Tirone tomou a frente do caso e pretende ser conciliador para que tanto o atacante quanto o clube saiam ganhando com a iminente transferência.

Uma reunião na próxima terça-feira deve definir os próximos passos de Kleber, que deve treinar separadamente, mas já está liberado para negociar com outros clubes ao lado de seu empresário Giuseppe Dioguardi. A intenção é fazer o atacante trabalhar em horários alternativos aos do elenco – entre os treinos da manhã e da tarde. O volante Wendel, hoje no Atlético-PR, teve esse tipo de programação quando foi afastado por Felipão.

Mesmo com Kleber treinando longe do elenco, o discurso será de paz entre as partes. A diretoria entende que a troca de farpas é o pior caminho, já que desvaloriza ainda mais o jogador – que tem histórico de confusões em pouco mais de um ano de clube. Felipão perdeu a paciência e disse que não trabalharia mais com o atacante, e Frizzo ressaltou que a decisão não tinha mais volta. Um dia depois dessa declaração, o vice-presidente voltou atrás e falou até em reconciliação. Discurso mais ensaiado do que verdadeiro, já que o técnico se mostra irredutível. Foi Kleber quem liderou uma espécie de motim após o caso João Vitor, que brigou e foi agredido por torcedores na terça-feira. Todos os jogadores dormiram em suas casas naquela noite, quando deveriam ter viajado para o Rio de Janeiro, local do jogo contra o Flamengo.
O clube aceita duas formas de negociação: uma venda lucrativa tanto para Palmeiras quanto para Cruzeiro, dono de 50% dos direitos econômicos de Kleber, ou a utilização do Gladiador como valiosa moeda de troca para contratações de impacto na próxima temporada. O Verdão sabe que não terá como receber o valor da multa rescisória, R$ 143,6 milhões, mas espera negociá-lo ao menos pelo mínimo estipulado entre Palmeiras e Cruzeiro: 6 milhões de euros (R$ 14 milhões). Entre os interessados, está o rival Corinthians.

O medo é que Kleber vire um “mico” nas mãos do Palmeiras. Com um ambiente ruim para trabalhar, mas com contrato vigente até a metade de 2015, o Gladiador seguirá recebendo seus salários em dia até que se desvincule do clube. Os vencimentos do atacante estão entre os maiores do elenco, ao lado de Valdivia e Marcos. Arnaldo Tirone havia prometido até um aumento salarial no início de 2012, depois de ver a insatisfação do jogador em entrevistas. O presidente adotou o discurso do corte de gastos no futebol quando assumiu o Palmeiras, em janeiro deste ano, mas ainda não conseguiu a economia desejada. A saída do Gladiador abriria espaço na folha de pagamento.
É justamente esse contrato vigente que faz o Palmeiras ter tranquilidade na hora de programar treinos separados para Kleber. O clube não teme que o jogador acione a Justiça alegando que está sendo impedido de realizar seu trabalho. O advogado André Sica está de olho no caso.

- O Palmeiras tem contrato com o jogador e paga seus salários em dia, então ele tem de seguir o que for indicado pela diretoria. Mas eles ainda vão conversar e debater uma solução. De qualquer forma, o clube está bem respaldado para qualquer tipo de situação – afirmou Sica.

Terça-feira é o dia chave para a resolução do caso. Enquanto isso, o Palmeiras pega o Fluminense neste domingo, às 16h (no Canindé), tentando esquecer essas questões extracampo. Sem Kleber, afastado, e sem Felipão, em Portugal para o casamento de seu filho. O time só quer a paz depois da semana mais turbulenta da temporada.

Os torcedores que comparecerem à Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, neste domingo, às 16h (de Brasília), acompanharão um duelo atípico entre Cruzeiro e Corinthians. Acostumados a se enfrentar na parte de cima da tabela, o confronto entre Raposa e Timão, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro, colocará frente a frente o líder da competição contra uma equipe desesperada para fugir das últimas colocações.
Será a oportunidade de o Corinthians observar de perto o argentino Montillo, o sonho de consumo alvinegro para a temporada 2012. A diretoria do Cruzeiro, no entanto, garantiu que o jogador é praticamente inegociável.
Montillo, a propósito, viveu um drama particular nessa sexta-feira, já que filho Santino, de apenas um ano e sete meses, foi sofreu, de urgência, uma cirurgia no intestino. Após o procedimento, os médicos informaram que o quadro do garoto é estável, embora tenha que ficar internado mais alguns dias.

Com 31 pontos, o Cruzeiro está apenas uma posição acima da zona de rebaixamento. Já o Corinthians, com 51, defenderá a liderança do torneio nacional. As duas equipes, assim que o árbitro encerrar a partida, ficarão de olho no confronto entre Vasco e Atlético-MG, em São Januário, que se inicia às 18h. O time carioca tem a mesma pontuação dos paulistas, mas perde no número de vitórias: 15 a 14. Já o Galo, principal rival, está um ponto atrás da Raposa.


Bicampeão antecipado, Sebastian Vettel classificou sua vitória no GP da Coreia do Sul, a décima da temporada, como fantástica. O triunfo também foi responsável por assegurar o segundo título seguido da RBR no Mundial de Construtores. Apesar de não ter feito a pole, o alemão assumiu a ponta na primeira volta e não foi mais ameaçado e agradeceu muito ao trabalho do time.
- Acho que é bom ver que toda a equipe continuou a se esforçar. Em termos de preparação, não foi o ideal porque a maioria de nós comemorou na noite de domingo, mas merecíamos isso. Chegar aqui, ter os dois primeiros dias complicados, dar a volta por cima na classificação e na corrida foi fantástico. Foi divertido de pilotar. O carro ficava cada vez mais rápido. É fantástico ganhar os dois campeonatos em fins de semana seguidos. Estou muito, muito feliz - disse Vettel.
O alemão admitiu ter ficado surpreso por ter feito apenas duas paradas na corrida. Existia entre as equipes uma enorme preocupação com o alto desgaste de pneus no circuito de Yeongam.
- No fim, conseguimos fazer uma parada a menos do que esperávamos. Achávamos que o desgaste seria maior, mas conseguimos atrasar o primeiro pit stop. Foi uma boa corrida neste aspecto. A administração dos pneus não foi fácil, especialmente perto do fim dos trechos. Consegui abrir de Hamilton. Sempre quis ficar longe da possibilidade de ele usar a asa móvel. Forcei bastante. Foi crucial controlar a corrida.


A altitude de Guadalajara não preocupa a equipe brasileira, que disputa neste domingo (15) a prova de estrada contra o relógio. Clemilda Fernandes, bronze no Pan do Rio-2007, acredita que o período de ambientação da equipe, que está em Guadalajara há uma semana, pode representar uma vantagem do time brasileiro em relação aos adversários.

A confiança dela para a disputa se deve também a maior experiência em relação ao Rio-2007.

- Por ser meu segundo Pan, estou me sentindo muito mais confiante. Mas estou otimista também no resultado de meus companheiros. Temos uma equipe de ótimo nível e muito bem preparada.

Na prova contra o relógio, cada competidor do país larga um metro de diferença do outro e é obrigado a percorrer sua distância sozinho. O ciclista que conseguir o melhor tempo é o vencedor.

Na disputa de estrada, cada país compete com equipe formada por quatro ciclistas. Embora a disputa seja individual, há um trabalho de grupo para levar um integrante do time à vitória.


Cesar Cielo atrai todas as expectativas dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara neste domingo (16), com eliminatórias da natação a partir das 13h de Brasília. Bicampeão mundial e campeão olímpico dos 50 m livre, o nadador brasileiro compete nas eliminatórias dos 100 m livre, prova na qual também tem um título mundial em Berlim-2009, assim como Bruno Fratus. O recordista mundial dos 50 m e dos 100 m livre nada para manter o título conquistado no Pan do Rio de Janeiro 2007.

Cielo diz que seu principal objetivo no Pan de Guadalajara com relação a marcas é melhorar seu tempo dos 50 m livre do ano (48s01, o quarto do mundo em 2011).

O nadador também estará no 4x100 m livre, outra prova na qual foi campeão na edição passada do Pan. Mas, como Fratus, será poupado das eliminatórias do revezamento, assim como Nicolas Oliveira. A equipe brasileira terá Gabriel Mangabeira, Henrique Rodrigues, Thiago Pereira e Nicholas Santos (este, o único titular).

Com toda chance de estar na final, o revezamento então teria (a partir das 22h de Brasília), Bruno Fratus, Nicolas Oliveira, Nicholas Santos e Cesar Cielo, pela ordem.

Nos 100 m livre, com 48s01, Cielo tem o melhor tempo entre os inscritos em Guadalajara. Fratus tem 48s72, o 23º tempo do mundo, mas o segundo dos inscritos na prova do Pan.

Cielo Cielo ainda irá nadar os 50 m livre na quinta-feira (20) e o revezamento 4x100 m medley, na sexta (21).

- Meu objetivo pessoal é defender meus dois títulos individuais e ajudar os revezamentos do Brasil. Temos uma equipe muito forte. Vamos tentar melhorar o número de medalhas e também o número de ouros. Vamos nadar para segurar a hegemonia do Brasil no 4x100 m livre, para tentar recuperar o título do 4x100 m medley, que foi nosso em 1999 e ficou com os Estados Unidos em 2003 e 2007.


A seleção brasileira feminina de vôlei começou bem a disputa dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Em busca de um ouro que não vem desde Winnipeg-1999, as meninas derrotaram a República Dominicana na noite deste sábado (15) por 3 sets a 1, parciais de 25-22, 21-25, 25-16 e 25-20.
Nem tudo, porém, foi notícia boa para o técnico José Roberto Guimarães. Atuando pela seleção pela primeira vez na temporada, a ponteira Jaqueline precisou ser retirada de maca no começo do segundo set após bater sua cabeça contra a de Fabi. Com fortes dores , foi levada ao hospital para fazer uma tomografia. Foi constatada uma lesão cervical que deve deixá-la fora da competição.

Mesmo um pouco atordoada pela pancada, a líbero Fabi voltou ao jogo, ao passo que Jaqueline foi para o vestiário receber atendimento médico e acabou substituída por Fernanda Garay. Até então, ela era a grande novidade na equipe titular, uma vez que pediu dispensa dos primeiros torneios da seleção em 2011 devido a uma gravidez e um posterior aborto.

Quem também esteve como titular foi Mari, totalmente recuperada de um estiramento de abdômen sofrido durante o Grand Prix. O time titular ficou completo com Dani Lins, Fabiana, Thaísa, Sheilla e a líbero Fabi.

Mas, mesmo com força máxima, o Brasil não teve vida fácil. Isso porque do outro lado da quadra estava Marcos Kwiek, assistente da seleção até 2006 e que agora comanda a equipe dominicana. Conhecedor das principais armas da equipe verde-amarela, ele conseguiu armar uma defesa capaz de tocar as principais jogadas de ataque brasileiras.

Sob o comando da oposta Bethania de la Cruz, o time buscou a reação após saírem perdendo por 7 a 3 no primeiro set e só se deu mal no final da etapa porque o Brasil abusou das bolas pelo meio. Na segunda etapa, as caribenhas chegaram a ter 4 a 0, quando o jogo foi interrompido para o atendimento a Jaqueline.

Na volta, as brasileiras pareciam atordoadas com a falta da jogadora e acabaram superadas por 25 a 21, no set em que as atuais campeãs olímpicas demonstraram maior ansiedade e falta de variação de jogadas, resultando em erros não forçados.

A terceira etapa foi disputada até a metade do set, quando o Brasil assumiu a ponta e chegou a abrir 21 a 13. Novamente, demonstrando afobação em finalizar os pontos, o time de Zé Roberto permitiu um início de reação que levantou a torcida. Alarme falso, já que o Brasil acordou e fechou em 25 a 16.

O último set, a exemplo dos demais, começou de forma equilibrada e chegou a ter as dominicanas à frente do placar com 6 a 5. Após uma parada técnica, a seleção brasileira conseguiu retomar o ritmo e abriu três pontos de vantagem, com 16 a 12, para não perder mais a ponta e fechar a partida em 25 a 20, com 3 sets a 1.

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