Adriano e Love brilham em vitória sem graça do Flamengo

Postado por Suh quinta-feira, 28 de janeiro de 2010 0 comentários

As tabelas e jogadas envolventes do trio ofensivo - Petkovic acabou substituído depois da expulsão de Léo Moura - não apareceram na noite desta quarta-feira, no Maracanã. Mas em apenas um lance, Vagner Love e Adriano mostraram a força da dupla de ataque. A espetacular tabela que resultou no terceiro gol da vitória do Flamengo 3 a 2 sobre o Americano, no entanto, não escondeu a fraca atuação do time.

No único lance que valeu o ingresso, Love e Adriano tabelaram desde o meio-campo, na saída de bola depois do primeiro gol da equipe campista, e o artilheiro do amor tocou com categoria na saída do goleiro. Demonstrando entrosamento não apenas com a bola, os dois lustraram a chuteira um do outro na comemoração. O Imperador, de pênalti, e Fernando fizeram os outros gols flamenguistas - Diego Sales e Itacaré marcaram para o Americano.

A quarta vitória mantém o Rubro-Negro com 100% de aproveitamento e, na frieza dos números, dá motivação para o clássico de domingo, contra o Fluminense, às 19h30m, no Maracanã. A equipe lidera o Grupo A da Taça Guanabara, primeiro turno do Campeonato Carioca, com 12 pontos, mas tem um jogo a mais que o Tricolor, que enfrenta o Duque de Caxias nesta quinta-feira.

O Americano, que chamou a atenção mais uma vez pela fragilidade, está na lanterna, sem ponto algum. O próximo adversário será o Volta Redonda, sábado, às 17h, no Godofredo Cruz.

O Flamengo não empolgou no primeiro tempo. Muito pelo contrário. Travado, o time foi presa fácil para a marcação até os 40 minutos. Os erros de passe se repetiam, e o meio-campo não conseguia fazer a bola chegar à dupla Adriano e Vagner Love.

Outro elemento do trio de ouro, Petkovic pouco tocou na bola. A primeira chance de perigo saiu apenas aos 27 minutos. Vagner Love recebeu no lado direito da área e, em vez de chutar, tentou encontrar Adriano no meio da área. A zaga cortou parcialmente, e Pet chutou nas pernas do goleiro Wender.

O lance não fez a equipe deslanchar, e o Americano ainda foi prejudicado com um impedimento mal marcado de Zambi, aos 30. Na sequência, mas com o jogo já parado, Diego Salles tocou para o gol vazio - no lance, Zambi e o goleiro Bruno se chocaram, e o camisa 1 permaneceu alguns minutos deitado no gramado recebendo atendimento médico.
O primeiro tempo só não terminou empatado devido a dois lances esporádicos do Flamengo. No primeiro, o zagueiro do Americano Olioza agarrou e derrubou Adriano dentro da área, mesmo com a bola bem distante do rubro-negro, após cruzamento de Kleberson. Pênalti bem marcado, que o Imperador cobrou rasteiro, no canto direito de Wender, para abrir o placar aos 40 minutos.

Aos 46, Bruno, que retirou as tranças do cabelo, saiu mal do gol e, na sobra, Itacaré cabeceou por cima. Antes do intervalo, o Fla "achou" o segundo gol quando Pet cobrou escanteio, Álvaro errou a cabeçada, e Fernando bateu de direita para ampliar aos 50.



O Cruzeiro esteve com a vitória nas mãos até os 43 minutos do segundo tempo, mas não suportou a pressão do Real Potosí na altitude de 4 mil metros na Bolívia. Atuando com um jogador a menos desde os 20 minutos, saiu do estádio Victor Ugarte com um empate por 1 a 1, no jogo de ida da fase prévia da Taça Libertadores. Wellington Paulista marcou o gol dos mineiros, que tiveram atuação apenas razoável e recuaram demais após o intervalo.

O meia Gilberto levou cartão vermelho e será desfalque no reencontro dos dois times, na próxima quarta-feira (novamente às 21h50m), no Mineirão. O Cruzeiro terá a vantagem de atuar por um empate por 0 a 0 para seguir na competição e entrar no Grupo 7, que tem Vélez Sarsfield (ARG), Colo Colo (CHI) e Deportivo Italia (VEN).


Surpresa da escalação marca aos sete minutos

Os primeiros minutos da partida já deram uma ideia da estratégia de cada equipe na altitude de Potosí. Os cruzeirenses procuraram valorizar a posse de bola no meio-campo e não mostravam pressa alguma para cobrar laterais e escanteios. Os donos da casa, por sua vez, aproveitaram a primeira chance que tiveram para chutar de fora da área. Ainda tentariam outras vezes durante a primeira etapa, mas sempre com o mesmo destino: muito longe do gol de Fábio.
Aos sete minutos, na sua única conclusão a gol na primeira etapa, o Cruzeiro chegou ao gol. Um bom passe de Kléber na intermediária encontrou Diego Renan na esquerda. O lateral cruzou para Wellington Paulista, que, livre na área, nem precisou dominar para chutar no canto. O atacante foi a surpresa da vez na escalação de Adilson Batista, no lugar de Thiago Ribeiro.

O jogo se mostrava tranquilo para o Cruzeiro, já que o Real Potosí era presa fácil: demonstrava lentidão, errava muitos passes, chutava mal, ficava constantemente em impedimento e jogava pouco pelas pontas. Ou seja, não seguia a receita básica para aproveitar a altitude. O panorama não mudou mesmo com a expulsão de Gilberto, aos 20 minutos, ao acertar um soco em Yecerotte. Adilson Batista nem viu necessidade de fazer alguma substituição para reforçar o meio-campo.

Fábio levou apenas um susto, na única falha da sua defesa, que parou em cobrança de falta pela esquerda aos 32 minutos. O goleiro fez golpe de vista, e Rodríguez cabeceou no travessão.


Real Potosí avança, Cruzeiro recua

O segundo tempo teve o Real Potosí com uma escalação mais ofensiva e uma postura ousada. Pouco depois de ver Fábio defendendo em dois tempos uma cabeçada de Andaveris, aos três minutos, o técnico Adilson Batista decidiu reforçar o sistema defensivo, trocando Wellington Paulista por Jonathan, que antes do jogo era dúvida por se recuperar de uma lesão no tornozelo. Elicarlos, que o substituiu, foi deslocado para o meio-campo, sua posição de origem.

Mas não foi suficiente. O Cruzeiro sofreu muito pelo outro lado, na lateral esquerda, e foi pressionado. Fábio, que até então era praticamente um espectador da partida, teve de entrar em ação, com defesas seguras. Aos 30 minutos, o Real Potosí tentou aumentar seu poder ofensivo, colocando em campo mais um atacante (Florentín), e o Cruzeiro reforçou sua defesa, trocando Pedro Ken por Fabinho.

Era a última cartada de cada equipe, e a boliviana levou a melhor. O Cruzeiro ainda conseguiu criar sua única chance de perigo no segundo tempo, com Thiago Ribeiro chutando para fora da entrada da área. Mas não corrigiu as falhas pelo lado esquerdo da defesa, por onde saiu o gol de empate do Real Potosí, já no fim. Aos 43 minutos, Correa recebeu passe na área de Eguino e chutou cruzado, vencendo Fábio. O goleiro ainda evitou o pior, ao defender uma cabeçada de Florentín já nos acréscimos, após cruzamento, mais uma vez, da direita.

Enquanto Robinho não vem, Neymar vai aprontando das suas. Em uma noite de gala, o garoto santista, sucessor do Rei das Pedaladas -que pode ser anunciado nesta quinta-feira pelo Santos - foi decisivo na goleada sobre o Barueri, por 5 a 0, na noite desta quarta-feira, na Vila Belmiro.

Belas jogadas, dribles desconcertantes, passes precisos e dois gols na partida válida pela quarta rodada do Paulistão 2010.

Com o resultado, o Santos soma agora sete pontos, enquanto o Barueri permanece com três. Na próxima rodada, o Abelha encara o Rio Claro, às 17h (horário de Brasília), em Presidente Prudente. O Peixe entra em campo duas horas e meia depois, na Vila Belmiro, para enfrentar o Oeste. Ambos os jogos serão neste sábado.

Show de gols... perdidos!

O jogo começou em ritmo de treino. O Santos tocava fácil e envolvia o Barueri, pressionando por todos os lados. As tabelas saíam com tanta facilidade, que os santistas apareciam dentro da pequena área como se fosse uma pelada daquelas de churrasco. Neymar dava chapéus, Paulo Henrique Ganso tentava toques de calcanhar. Estava tão fácil para o Santos, que até o volante Rodrigo Mancha, que não prima pela habilidade, arriscava lençóis no meio de campo.

O problema para o Peixe era a qualidade nas finalizações, também dignas de pelada. O time desperdiçou chances demais. Na primeira etapa, arrematou 17 vezes a gol. Oito foram chances claras.

Antes de conseguir seu gol, que só veio aos 33, o time santista chegou a irritar os torcedores com as oportunidades perdidas. Neymar teve três, Ganso duas, André mais duas. A maioria por excesso de preciosismo. Numa delas, Ganso recebeu bom passe de André, dentro da pequena área, aos 20 minutos. Em vez de chutar a gol, o meia quis driblar o goleiro para arrematar de esquerda. Acabou travado.

O Barueri não passava do meio de campo e, ainda assim, marcava mal. A equipe que agora representa Presidente Prudente (o nome mudará em breve) só conseguiu ameaçar em chutes de longe do ex-santista Marcos Assunção.

Diante de tal cenário, o gol santista era inevitável, mas ele veio somente aos 33. Léo fez uma linda jogada pela esquerda, driblou três marcadores e chutou de direita. A bola bateu na trave e sobrou limpa para André escorar, com o gol vazio.

Neymar encanta a Vila

O segundo tempo começou amarrado. O Barueri voltou marcando melhor e assustando o Santos. Logo aos cinco minutos, Flavinho fez uma grande jogada pela esquerda, invadiu a área, passando fácil por Bruno Rodrigo, e tentou de cobertura. A bola acertou o travessão.

O ritmo do Santos era menos intenso que o do primeiro tempo. Muito por causa da queda de seus meias. Ganso e Marquinhos cansaram, e o time perdeu velocidade. Ainda assim, o time santista tinha o domínio da posse de bola.

Aos 16 minutos, o zagueiro Diego, do Barueri, que já tinha o amarelo, fez falta dura e foi expulso. O jogo ficou a caráter para o Peixe. Ajudaram também as mexidas feitas pelo técnico Dorival Júnior. Os dois meias, cansados, saíram para as entradas dos garotos Alan Patrick e Breitner.

Começava o show. Aos 25, Wesley recebeu bola na entrada da área, após bela jogada de Neymar, e marcou o segundo. O Barueri, perdido, não sabia para onde correr. O Santos, sim. Aos 28, o estreante Zé Eduardo marcou assim que entrou, no lugar de André. Neymar, mais uma vez, fez outra grande jogada pelo lado esquerdo e cruzou para o novato empurrar para o gol.

Faltava o dele. Em grande jogada, Neymar cortou dois zagueiros com um drible e chutou firme, de canhota, aos 33. Como havia tempo, saiu o quinto. De Neymar, mais uma vez. Breitner sofreu pênalti de Marcelinho (que foi expulso no lance), e o garoto prodígio da Vila bateu bem: 5 a 0, para delírio da torcida, que agora espera por Robinho, para o show ser ainda mais bonito.

Sem brilho, o Palmeiras conquistou uma suada vitória sobre o Monte Azul nesta quarta-feira, em Ribeirão Preto, pela quarta rodada do Campeonato Paulista. Os três pontos ganhos com o 1 a 0 levaram o Verdão à liderança isolada, com oito. O Corinthians, que empatou com o Mirassol, também tem oito, mas o time do Palestra leva a melhor no saldo de gols (5 a 2).

Sem Diego Souza e Marcos, o time de Muricy Ramalho marcou de pênalti com Cleiton Xavier, o nome do jogo, aos 30 minutos do primeiro tempo.

Com um jogador a menos durante quase toda segunda etapa, o time mandante caiu para o 18º lugar na tabela de classificação.

Na próxima rodada do Paulistão, no domingo (31), o Palmeiras põe a liderança em jogo contra o Corinthians no Pacaembu, às 17h. Já o Monte Azul visita o São Caetano no sábado (30), às 19h30m.

Um fato triste marcou a quinta rodada do Campeonato Pernambucano. O zagueiro Edu Matos, do Araripina, sofreu uma parada cardíaca durante a partida contra o Porto. O jogador precisou ser atendido pelos médicos de plantão e foi encaminhado para o hospital.

Edu foi levado para o Hospital Regional do Agreste, em Caruaru, cidade onde foi realizada a partida. O jogador, que tem apenas 23 anos, está na Unidade de Tratamento Itensivo.

- A situação é grave. Ele teve três paradas cardíacas e está respirando por aparelhos. Nas últimas quatro horas, não teve mais nenhuma e o quadro estabilizou um pouco. Vai ficar em observação e temos que ver como será a resposta do organismo dele. O estado é grave, e há risco de morte, sim. Mas a gente tem esperança que tudo dê certo – disse Walmy Bezerra, diretor de futebol do clube.

Enquanto se recupera, Edu não será transferido para o hospital de outra cidade por recomendações médicas. Segundo os especialistas que o atenderam, uma transferência de unidade hospitalar neste momento poderia piorar o estado de saúde do atleta.

Em relação a 2009, Ronaldo começou a temporada de 2010 antes, fez gol mais cedo e, segundo o técnico Mano Menezes, entrou em forma mais rápido. Mas a lesão na coxa direita sofrida no empate do Corinthians por 1 a 1 com o Mirassol, quarta-feira, no Pacaembu, pode atrasar a progressão física do atacante. Além, é claro, de tirá-lo do clássico com o Palmeiras. Ao mesmo tempo em que valoriza a evolução do Fenômeno de um ano para o outro, o comandante alvinegro faz uma cobrança.

- Ele é um definidor de jogadas e por isso necessita de uma agilidade maior. Aos poucos, vai desenvolver naturalmente o arranque e a explosão – completou Mano.

Praticamente fora da partida deste domingo, pela quinta rodada do Campeonato Paulista, o Fenômeno deve ficar em tratamento por pelo menos uma semana. Para amenizar esse problema, no entanto, o técnico Mano Menezes lembra que no ano passado, nessa mesma época, a situação era bem pior.

- Para você estabelecer um parâmetro é preciso usar o ano anterior. E em janeiro do ano passado, ele estava muito distante do que está agora. Nesta noite (contra o Mirassol), ele apresentou mais mobilidade, mais confiança – disse o treinador.

Substituto

O treinador alvinegro terá três dias até o clássico com o Palmeiras para definir um substituto para Ronaldo. Souza é a principal opção.

- Não perdemos o Ronaldo, apenas vamos ficar sem ele por uma semana. Logo o teremos de volta. Mas vamos esperar. É clássico e todo mundo sabe que eu gosto disso (mistério) – brincou o treinador

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