A derrota de virada por 3 a 1 para o Vasco, em pleno Canindé, neste sábado, pela 18ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, deixou os nervos da torcida da Portuguesa à flor da pele. O resultado ampliou para quatro o número de partidas sem vitórias da equipe na competição, e os torcedores descontaram a ira em membros da delegação cruzmaltina, agredidos após a partida.

No acesso do gramado ao vestiário do Canindé, o diretor executivo, Rodrigo Caetano, o supervisor, Daniel Freitas, e o atacante Robinho, que ficou no banco de reservas, foram atingidos por torcedores revoltados. Ex-jogador da Lusa, Roberto Dinamite, presidente do Vasco, também foi “caçado”, mas conseguiu se livrar dos protestos.

- É lamentável o único acesso ao vestiário ser no meio da torcida adversária. Fomos agredidos e por pouco o Dinamite, que também é ídolo aqui, não foi atingido. É ruim para nós, mas principalmente para a diretoria da Portuguesa – lamentou Rodrigo Caetano.

Um dos agressores foi identificado e preso pela polícia. O episódio, entretanto, tem sido recorrente em partidas em que a Portuguesa é derrotada em seu estádio e a delegação do Vasco deixou o local escoltada. Os dirigentes e o jogador Robinho foram ao 2º DP, do Bom Retiro, na zona norte de São Paulo, prestar queixa por conta da agressão.

Com 36 pontos, o Vasco é o vice-líder da Série B, enquanto a Portuguesa, com 27, segue fora do G-4, em sétimo.

Um golaço de Marquinhos aumentou em uma vitória a série invicta do Avaí no Campeonato Brasileiro. O time catarinense derrotou o Náutico por 2 a 1, na noite deste sábado, na Ressacada, pela 19ª rodada, e chegou à sua sétima vitória em nove jogos. Eltinho abriu o placar para os donos da casa, na primeira etapa, e o zagueiro Émerson fez contra, no segundo tempo, empatando a partida. Mas quando tudo já parecia definido, o camisa 10 alviceleste pôs a equipe do técnico Silas em vantagem novamente, pondo fim às esperanças alvirrubras de deixar a zona de rebaixamento.

Com o resultado, os catarinenses somaram 30 pontos, e chegaram à quinta colocação do Brasileirão, enquanto os recifenses seguem com 18, na 17ª colocação.

As equipes voltam a campo na quinta-feira. O Avaí duela com o Atlético-MG, no Mineirão, enquanto o Náutico recebe o Goiás, nos Aflitos.

O líder Palmeiras decepcionou o seu torcedor na noite deste sábado. Abaixo de suas melhores atuações e encontrando um Botafogo muito bem armado taticamente na parte defensiva, o Verdão não passou do empate por 1 a 1, em partida realizada no estádio Palestra Itália. Foi o terceiro empate consecutivo da equipe comandada por Muricy Ramalho. Antes a equipe havia ficado na igualdade contra Grêmio e Atlético-MG.

Mesmo com o novo tropeço, a equipe segue na primeira colocação, com 37 pontos, quatro a mais que o vice-líder Internacional, que derrotou o Santo André. O rival colorado, no entanto, pode passar o Verdão na tabela de classificação, já que tem duas partidas a menos. O Botafogo, que estreou o técnico Estevam Soares, manteve a 15ª colocação, com 20 pontos.

A décima vitória do Internacional no Campeonato Brasileiro teve sabor especial. O Colorado superou não só o Santo André, mas principalmente o péssimo gramado do estádio Bruno José Daniel, em São Paulo. Os 2 a 0 deste sábado, gols de Taison e Alecsandro, deixaram o time na vice-liderança da competição e firme na briga pelo título, com 33 pontos ganhos, quatro atrás do líder, o Palmeiras, que ainda tem dois jogos a mais que o Colorado

O Santo André segue próximo da zona de rebaixamento, em 16º lugar, com 18 pontos ganhos, e terá de torcer por um empate entre Fluminense e Coritiba, neste domingo, para não ser ultrapassado por um dos dois e ficar entre os quatro últimos. O time abrirá o returno contra o Botafogo, no Engenhão, na quarta-feira. A próxima partida do Inter será contra o Corinthians, no Beira-Rio.

O péssimo estado do gramado do estádio Bruno José Daniel pode até explicar em parte o fraco rendimento das equipes, especialmente no primeiro tempo. De passe em passe, a bola quicava e fazia crescer a estatística dos erros. Mas tanto Inter quanto o Santo André mostraram um primeiro tempo também sonolento, sobretudo com falta de inspiração dos principais jogadores.

Para quem tinha plano de caça ao Palmeiras na liderança do Brasileirão, o Colorado até que deu impressão de que viria acelerado. Teve até a primeira chance na partida logo com cinco minutos, quando Giuliano, cara a cara com Neneca, se afobou e bateu mal, em cima do goleiro.

Depois do gol perdido, o susto dois minutos depois. Rômulo arrancou pela esquerda, deu belo drible em Danilo Silva e bateu no travessão, quase sem ângulo. Em casa, o Santo André ganhava coragem para se aventurar mais. Numa bola cruzada na área, o zagueiro estreante Cris subiu mais alto que a zaga do Inter e cabeceou por cima do travessão.

Era a senha: o time treinado por Alexandre Gallo, mais acostumado aos caminhos tortuosos do campo, ensinava que, pelo alto, ficava mais fácil. Mas o Inter de Tite insistia nos passes rasteiros. Além disso, o meio-campo estava desarrumado, com distanciamento dos meias Giuliano e Andrezinho dos atacantes Taison e Alecsandro. Não adiantava nem esticar a bola, não chegava direito. Guiñazu e Sandro travavam dura briga no meio-campo para ter a posse de bola em vão.

No fim do primeiro tempo, Sandro quase entregou o ouro. Tentou sair jogando e perdeu para Rômulo, destaque da primeira etapa, Ele arrancou pela direita, foi à linha de fundo e centrou rasteiro. Nunes deu o carrinho para alcançar a bola mas não conseguiu. O placar acabou justo. Apesar de ter criado mais chances na primeira etapa, o Sandro André também mostrou muito pouco para quem quer reagir no Brasileiro,

- Infelizmente, o Santo André já está adaptado ao gramado. Nunca, profissionalmente, tinha jogado num campo tão ruim assim - lamentou Alecsandro, após o fim do primeiro tempo.

O mesmo Alecsandro deu o cartão de visitas do segundo tempo do Inter. Aos cinco minutos, ele recebeu na entrada da área, matou a bola e bateu antes de deixá-la cair. O goleiro Neneca fez a primeira grande defesa do jogo.

Daí em diante, o Inter passou a agredir mais. Taison não ligou para o gramado ruim e arrancou em velocidade, Conseguiu lançar Giuliano, que bateu para nova defesa de Neneca. Mas essa não foi a sua intervenção mais impressionante. Aos 13 minutos, após centro de Kleber pela esquerda, o zagueiro Marcel tentou cortar mas chutou errado, em direção contrária. O goleiro mostrou reflexo, voou para trás e espalmou. Alecsandro ainda alcançou a bola e a tocou na trave.

Era visível a melhora do Internacional. O meio-campo corrigiu o distanciamento do ataque. Giuliano e Andrezinho encostavam mais em Taison e Alecsandro. O que faltava para o time chegar ao gol. Aos 23 minutos, não deu outra. Giuliano tabelou com Taison, que após receber bateu com violência, de fora da área, sem defesa para Neneca.

O técnico Alexandre Gallo, que já havia trocado Élvis por Pablo Escobar, procurava tornar o Santo André mais ofensivo. O time até teve uma boa chance de empatar, com uma cabeçada de Marcel que obrigou Lauro a fazer sua primeira defesa na partida. Mas o Colorado dominava. Pouco depois, Taison só não aumentou porque Neneca voou novamente para salvar o time da casa.

Foi a última boa presença de Taison na partida. Isso porque, aos 33 minutos, o atacante perdeu a cabeça ao dar uma banda em Sidney. A expulsão fez o Santo André crescer, ainda mais com as substituições feitas por Gallo -Ricardinho substituiu Cicinho, passando Rômulo para a lateral, e Ricardo Goulart entrou no lugar de Sidney. O time ficou mais ofensivo, e Ricardo Goulart quase empatou aos 35, após centro de Rômulo pela direita.

Se Taison foi imprudente quando foi expulso da partida, pior ainda fez o zagueiro Marcel, do Santo André, ao derrubar Giuliano na área. Pênalti que Alecsandro bateu pelo alto, aos 42, sem defesa para Neneca, garantindo os três pontos para o Inter na briga para alcançar o líder

Um jogo aberto, com velocidade, gols, expulsões, lances polêmicos e os dois goleiros, Douglas e Marcelo, como destaque. O Guarani levou a melhor. Venceu por 2 a 1 o Bahia neste sábado, no Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas, uma partida de deixar muito time da Série A com inveja. Ricardo Xavier e Fabinho Souza marcaram os gols do Bugre, e Nadson, o do Tricolor de Aço.

Com a décima vitória na Série B, o time de Campinas chegou aos 34 pontos e ganhos e se mantém na terceira posição. O Bahia se mantém nos 21 pontos ganhos, colado na zona de rebaixamento, em 16º lugar,

Na próxima terça-feira, o Bahia recebe, na 19ª rodada, o Atlético-GO, líder da competição. O Guarani só joga na sexta-feira, contra o Juventude, em Caxias do Sul,

Jogo aberto

O primeiro tempo alternou velocidade e cadência, com boas doses de emoção e os dois goleiros brilhando na partida. As duas equipes buscavam a vitória, mas com estratégias diferentes. Em situação preocupante na tabela, o Bahia começou mais ofensivo. Com jogadores mais experientes - Nen na zaga, Rubens Cardoso na lateral esquerda e Paulo Isidoro, com 35 anos, no meio-campo -, o time procurava fazer do toque de bola a sua maior arma. E explorava mais o lado esquerdo, com as investidas de Rubens Cardoso. Apesar de Nadson dar o primeiro chute a gol aos três minutos, para defesa de Douglas, o Tricolor de Aço tinha dificuldades de chegar mais próximo à área.

A defesa do Guarani neutralizava bem as jogadas. O time de Vadão, mais tranquilo na tabela, buscava resolver a vida nos contra-ataques. No toma-lá-dá-cá, a primeira boa chance de gol foi do Tricolor de Aço. Pela direita. O lateral Bebeto veio de trás e, em boa jogada individual, passou por Glauber e bateu. Douglas fez boa defesa, tocando para escanteio, aos 18 minutos,

A partir da metade do primeiro tempo, o panorama mudou. O goleiro Marcelo, ex-Corinthians, até então tranquilo no jogo, passou a se destacar. O contra-ataque do Bugre já superava o forte bloqueio do Tricolor baiano. E por duas vezes Ricardo Xavier só não balançou as redes porque teve pela frente a muralha baiana. Na primeira tentativa, ele driblou Nen e bateu com violência. Na segunda, Fabinho Souza, em velocidade pela direita, serviu o atacante, que bateu em cima de Marcelo.

Gol do Bugre

Mas o dia parecia guardar boas surpresas para o camisa 9 alviverde, Aos 33 minutos, protagonizou o lance que originou o gol do Guarani. Após centro pela direita, houve confusão na área entre ele e Vinicius. O zagueiro segurou o atacante, que caiu derrubando também o defensor. O árbitro Francisco de Assis Filho não teve dúvidas e marcou o pênalti. Depois de dois minutos de reclamações sobre quem puxou quem primeiro e cartão amarelo para o jogador do Bahia, Ricardo Xavier, com paradinha e tudo, cobrou fora do alcance de Marcelo, aos 35 minutos.

O gol abalou o Bahia, que passou a ser pressionado e adotou a tática do adversário. No contra-ataque, no fim do primeiro tempo, Nadson teve a chance de empatar, mas esbarrou na bela saída de Douglas, que com bela defesa mandou para escanteio. Pouco depois, o goleiro brilhou novamente em chance desperdiçada por Paulo Isidoro e manteve o Bugre na vantagem.

Mais emoção ainda

Para o Bahia, parecia mais distante o sonho de reagir logo com três minutos da segunda etapa. Em falta pela esquerda, Fabinho Souza cobrou com a intenção de cruzar para a área. Bruno Aguiar chegou na tentativa de cabecear, mas não resvalou na bola, que encobriu o goleiro Marcelo e foi para no fundo das redes.

Mesmo com o gol, o Tricolor de Aço não desanimou e voltou a brigar no jogo com dez minutos. Contou também com a contribuição de Márcio Alemão. O zagueiro do Guarani tentou sair jogando e perdeu a bola para Juninho, que a tomou e tocou logo para Nadson, livre, diminuir o placar. Dois minutos depois, o Tricolor de Aço quase empatou numa cobrança de falta. Juliano, que acabara de entrar, mandou um balaço no travessão.

A partida ficou mais aberta. O Guarani, com Adriano Gabiru no lugar de Caíque, atacava com velocidade, enquanto o Bahia buscava o empate. Ai, o goleiro Marcelo se redimiu na falha no segundo gol do Bugre. Fez duas defesas sensacionais, salvando gols de Adriano Gabiru e Walter Minhoca. Pressionando a saída de bola do time de Campinas, a equipe baiana também criava boas chances, como a de Rubens Cardoso, com boa defesa de Douglas.

Bahia diminui

O Bugre parecia mais perto do gol. Aos 25, Ricardo Xavier girou com perigo, mas Marcelo, novamente, fez defesa sensacional. Dois minutos depois, Glauber entrou driblando Nen e Paulo Isidoro. Acabou derrubado dentro da área por Leandro, que reclamou do pênalti e foi expulso. Ninguém imaginava, no entanto, que Ricardo Xavier desperdiçasse a cobrança, na trave. No rebote, Marcelo ainda salvou com o pé o terceiro gol da equipe da casa.

Na jogada seguinte, o Bugre pareceu ter sentido o golpe. Adriano Gabiru entrou de carrinho deslealmente em Juninho e ganhou o cartão vermelho. Três minutos depois, Ricardo Xavier também foi expulso. O árbitro viu cotovelada na dividida no alto com Nen.

O Tricolor de Aço, com isso, cresceu. Aos 38 minutos, Elton deu um sem-pulo com violência. Douglas voou para fazer a defesa. Aos 43, após centro de Nadson, Lima balançou as redes, mas o árbitro marcou impedimento erradamente. O time baiano pressionou até o fim e saiu reclamando da arbitragem e ainda preocupado com a situação na tabela

Antes da prova classificatória para a final do salto com vara, Fabiana Murer mostrava apreensão. Primeira a ir para a pista, a brasileira checava suas varas a todo momento, enquanto se alongava. Do outro lado, a russa Yelena Isinbayeva, que só entraria na disputa mais tarde, dormia tranquilamente, com uma toalha branca cobrindo seu rosto. No fim, as duas não tiveram problemas. De um jeito ou de outro, garantiram facilmente o lugar na decisão

Fabiana saltou três vezes. Na primeira tentativa, não teve problemas para superar os 4,40m. Voltou diante da marca de 4,50m. Mesmo com um pouco de dificuldades na queda, passou sem erros mais uma vez. No último salto, o de 4,55m, foi prejudicada pela demora até a liberação da pista. No entanto, não se abalou. A final estava garantida com o primeiro lugar na Chave A, ao lado da polonesa Anna Rogowska e da russa Yulia Golobchikova.

- Não foram saltos tão bons. Foram de segurança, apenas para passar à final. Estava bem concentrada para a classificação. Estava um tanto nervosa antes, mas consegui. Na final, tenho que pegar uma vara mais forte. O vento também atrapalhou bastante – disse a brasileira.

Com a tranquilidade de quem é reconhecidamente a melhor do mundo na prova, Isinbayeva se deu ao luxo de ir para a pista apenas uma vez. Ao contrário das rivais, foi direto para a marca de 4,55m. Com sobras, mostrou que a segurança no salto tinha motivo. Terminou empatada com a alemã Silke Spiegelburg na Chave B.

Em julho, Isinbayeva havia sido surpreendida no Grand Prix de Londres. Para a musa, foi essencial para que ela chegasse bem ao Mundial.

- É um ano muito bom para mim. Tive uma contusão, infelizmente aconteceu. Eu perdi em Londres, mas foi bom, deu para me recuperar antes do Mundial. Foi bom para tomar uma sacudida e chegar 100% aqui.

A final da prova será disputada na segunda-feira, no Estádio Olímpico de Berlim.

O Santos acertou com o São Paulo a devolução do lateral-direito Wagner Diniz, que estava emprestado ao clube alvinegro até o fim do ano, mas acabou não sendo aprovado. O jogador ficou fora da relação dos jogadores que seguiram para Belo Horizonte, onde, domingo, o Peixe enfrenta o Cruzeiro, às 18h30m, pela 19ª rodada do Brasileirão.

Segundo o presidente santista Marcelo Teixeira, já houve contatos com o vice-presidente de futebol do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, e o jogador deve voltar a treinar no CCT da Barra Funda na próxima semana.

– Conversamos também com o procurador do jogador (Cláudio Guadagno) e ele será devolvido. É também uma forma de resguardar o patrimônio do São Paulo – afirma Teixeira, entendendo que o jogador ficaria muito desvalorizado se permanecesse no Peixe apenas treinando, sem perspectiva de jogar

Perder André Santos, Cristian e Douglas para o futebol internacional mexeu demais com o Corinthians. Principalmente depois que Ronaldo, machucado, desfalcou a equipe. O resultado? Cinco jogos sem vitória e a queda da quarta para a 11ª colocação do Brasileirão. Tal panorama frustra o técnico Mano Menezes, mas não o abala.

O comandante alvinegro avalia como inevitável no futebol brasileiro uma situação como a que passou o Timão recentemente, de ter de vender jogadores importantes. O processo de reestruturação pelo qual passa agora não estava nos planos do Alvinegro, mas já que os obstáculos apareceram é preciso ultrapassá-los, avalia o treinador.

– No futebol brasileiro, um clube que vence chama a atenção e perde jogadores. Aí é preciso, forçosamente, reiniciar a montagem de uma nova equipe. Há uma mudança drástica, um pouco frustrante para o treinador, mas é preciso assimilar – falou Mano.

Só para que haja uma comparação, o time que venceu a Copa do Brasil era: Felipe; Alessandro, Chicão, William e André Santos; Cristian, Elias e Douglas; Jorge Henrique, Ronaldo e Dentinho. A provável escalação para o jogo de domingo, contra o Atlético-MG, é bem diferente dessa. Seja por problemas de lesão ou transferência.

Pelo que treinou esta semana, o Timão deve ir a campo assim: Felipe; Jucilei, Chicão, William e Diego; Edu, Elias e Boquita; Dentinho, Henrique e Jorge Henrique.

Talita e Maria Elisa derrotaram neste sábado as austríacas Doris e Stefanie Schwaiger e conquistaram a medalha de ouro da etapa de Kristiansand do Circuito Mundial de Vôlei de Praia, na Noruega. Elas venceram por 2 a 1, com parciais de 21/14, 18/21 e 15/12. O lugar mais alto do pódio nesta etapa não é novidade para Maria Elisa, que já havia sido campeã em Kristiansand ao lado de Renata.

- É ótimo vencer novamente em Kristiansand, onde ganhei meu primeiro grande título internacional. A vitória do ano passado foi muito especial porque foi a primeira, mas este ano é mais importante porque eu gostaria de terminar em primeiro lugar ao fim do Circuito Mundial. Estamos uma medalha de ouro atrás de Juliana e Larissa, mas toda vitória ajuda – explicou Maria Elisa ao site oficial da Federação Internacional de Vôlei.

Na disputa pelo bronze, Juliana e Larissa derrotaram as norueguesas Hakedal e Torlen por 2 sets a 0, com fáceis 21/17 e 21/7. O Brasil, então, sai da Noruega com um bronze e um ouro.

Se alguém pensou que Usain Bolt não tinha levado para Berlim o jeito marrento, após a seriedade nas eliminatórias dos 100m, o recordista mundial não deixou qualquer dúvida após garantir, brincando, a vaga nas semifinais. Ao passar pela área de entrevistas na mesma velocidade que costuma mostrar nas pistas, o jamaicano avisou:

- Sou eu contra todo mundo. Estou pronto.

O homem mais rápido do planeta não deu a menor importância para o fato de ter ficado em segundo lugar em sua bateria e apenas com o quinto tempo entre os 16 classificados. No final da sua série, Bolt olhou para Daniel Bailey - velocista de Antígua e Barbuda que acabou vencendo a corrida – e os dois começaram a rir, como se batessem papo em plena pista do Estádio Olímpico de Berlim.

- Eu não tinha a menor razão para forçar o ritmo, estava claro que nós dois já estávamos classificados. Estou me sentindo muito bem e pronto para buscar o título – afirmou Bolt.

As semifinais dos 100m acontecem às 14h10m deste domingo (horário de Brasília), e as finais estão previstas para as 16h35m.

Foi muito sofrido, mas a seleção brasileira feminina de vôlei conseguiu derrotar a da Alemanha por três sets a dois, em Mokpo, Coréia do Sul, na madrugada deste sábado (horário de Brasília), e manteve sua invencibilidade no Grand Prix e a liderança na competição. Além do Brasil, apenas a Holanda ainda não perdeu. As parciais do jogo, que durou 2h07m, foram de 25/27, 25/15, 25/29, 19/25 e 15/10. Neste domingo, às 5h30m (de Brasília), o Brasil encerra sua participação na primeira fase da competição contra as sul-coreanas

O jogo começou bem equilibrado, mas com as alemãs dominando o marcador. Depois de a Alemanha escapar três pontos na frente, o Brasil conseguiu ir para a primeira parada técnica com 8 a 7 a seu favor, depois de um bloqueio triplo que explodiu em Fabiana e caiu na quadra adversária. Na volta, a partida continuou muito parelha, mas as brasileiras é que lideravam o placar. Quando o Brasil fez 12 a 9, o técnico italiano Giovanni Guidetti, da Alemanha, pediu tempo para tentar acertar sua equipe.

Não deu certo, a equipe de José Roberto Guimarães continuou melhor em quadra e ampliou a vantagem para 15 a 10. Sacando em cima de Mari, as alemãs conseguiram dois pontos seguidos, mas depois de um ataque de Fabiana, o Brasil foi para a segunda parada com 16 a 12 a seu favor. As campeãs olímpicas foram se acertando em quadra e aumentaram a diferença no placar, chegando a 20 a 15. Mas as rivais reagiram e encostaram: 20 a 18.

Zé Roberto pediu tempo e na volta o Brasil fez logo um ponto, mas o jogo voltou a ficar muito equilibrado. Após um erro brasileiro, as alemãs ficaram só um ponto atrás (23 a 22) e conseguiram empatar no momento crucial do primeiro set: 24 a 24. Depois de um rali, a Alemanha acabou fechando o primeiro set em 27 a 25.

O segundo set começou com o mesmo equilíbrio do primeiro, mas o Brasil conseguiu abrir uma vantagem boa de 8 a 2. Na volta da parada técnica, o panorama da partida continuou igual, com o Brasil dominando e ampliando sua vantagem, que chegou a 11 a 4, depois a 13 a 5, 14 a 6 e foi para a segunda parada técnica do set com 16 a 9, após ataque de Natalia. A superioridade brasileira neste momento do jogo era grande, e as alemãs pouco poderiam fazer para evitar o empate. Num bloqueio duplo de Natalia e Thaisa, em que a bola bateu na segunda, o Brasil venceu o segundo set por 25 a 15.

Como nos dois sets anteriores, o terceiro também começou equilibrado. Com o Brasil cometendo erros de passe e recepção, as alemãs se aproveitaram e foram para a primeira parada técnica com 8 a 6 no placar, após uma cortada de Margareta Kozuch que bateu no bloqueio brasileiro. Na volta, a Alemanha conseguiu ampliar o marcador para 11 a 7. Quando o placar chegou a 13 a 9, Zé Roberto pediu tempo, mas os erros de recepção continuaram e ele tirou Natalia e pôs Sassá em quadra.

O Brasil melhorou e após três bloqueios seguidos, o último com Fabiana, a melhor jogadora brasileira em quadra naquele momento, fez o 12º ponto encostando no marcador, ficando somente três pontos atrás. Com 16 a 13, a Alemanha foi para a segunda parada técnica do set mantendo a vantagem. Mas na volta, a seleção brasileira conseguiu finalmente chegar ao empate em 16 a 16 após toque na rede do bloqueio alemão.

Em bloqueio de Thaisa, o Brasil virou para 18 a 17, e com um ataque e um bloqueio de Adenizia, ampliou a vantagem para 21 a 18. Depois de tempo pedido pelo técnico da Alemanha, Natalia sacou e fez o 22º ponto. O 23º veio logo em seguida num erro alemão, e o Brasil virou o jogo, fechando o set em 25 a 19, após cortada fulminante de Thaisa.

Novamente, um set começou com as duas equipes se alternando na frente no marcador. Mas a Alemanha conseguiu escapar após vários erros do Brasil, chegou a 7 a 3 e foi para a parada técnica com 8 a 4 no placar. Com o bloqueio preciso, as brasileiras encostaram (8 a 7), mas logo depois as alemãs retomaram a dianteira, com 10 a 7, depois 12 a 8 e foi para a parada técnica com 16 a 11.

Com uma sequência sensacional de defesas, a Alemanha ampliou a vantagem para 18 a 11. Embora o Brasil tenha esboçado uma reação, as alemãs ganharam confiança e caminharam sem dificuldades para vencer o quarto set e levar o jogo para o tie-break. No fim, a Alemanha fez 25 a 19.

As brasileiras iniciaram melhor o quinto set e abriram 4 a 1 no marcador. Após uma cortada de Natalia, o Brasil fez 5 a 2, e após bom saque de Sheilla, Thaisa fez o sexto ponto brasileiro. Bem melhor em quadra, a seleção de Zé Roberto Guimarães foi para a parada técnica com 8 a 2 a seu favor, deixando o jogo praticamente decidido. No entanto, na volta, as alemãs reagiram e fizeram três pontos seguidos: 8 a 5.

O técnico brasileiro pediu tempo, mas na volta à quadra as alemãs fizeram o sexto ponto. O Brasil só voltou a respirar quando Dani Lins conseguiu vencer uma disputa na rede e fez o nono ponto. Logo depois num bloqueio triplo, a bola tocou nas mãos de Thaisa e a seleção brasileira colocou 10 a 6 no placar.

A equipe brasileira se tranquilizou e foi se aproximando da vitória quando fez 14 a 7. Novamente o Brasil se instabilizou, e a Alemanha se aproveitou para fazer três pontos seguidos. Porém, após outro tempo de Zé Roberto Guimarães, a seleção brasileira fechou o tie-break com 15 a 10, num ponto de Sheilla, e conquistou sua oitava vitória em oito jogos no Grand Prix.

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