Mano Menezes exige evolução

Postado por Suh sexta-feira, 14 de agosto de 2009 0 comentários

A situação do Corinthians pode piorar no Campeonato Brasileiro? Sim, isso sempre é possível. Mas não na visão de Mano Menezes. Insatisfeito com o desempenho da equipe na competição, o treinador alvinegro acha quase impossível piorar. Não que Mano acredite ser fácil passar pelo vice-líder Atlético-MG, domingo, no Pacaembu, mas ao menos um futebol mais empolgante ele espera dos seus comandados.

- Nós precisamos ter um desempenho melhor. É quase impossível ficar pior. Temos de ter uma movimentação melhor para compensar os erros que estamos tendo – comentou o treinador do Timão, que nas cinco últimas partidas viu sua equipe perder três vezes, empatar duas, marcar um único gol e cair da quarta para a 11ª colocação.

Embora os resultados não tenham sido favoráveis nas últimas rodadas, o setor defensivo do Corinthians está indo bem, segundo o treinador. O problema mesmo tem sido na criação e no ataque. Não só pela ausência de um meia armador depois da saída de Douglas, mas principalmente pela juventude do ataque.

- A nossa maior dificuldade mesmo é na frente. Eu aprendi com um técnico mais experiente com quem trabalhei que centroavante fica bom mesmo depois dos 28 anos, porque acaba a ansiedade de querer participar de todas as jogadas e ele fica, enfim, como centroavante – relembrou, rindo, o comandante alvinegro.

Para o jogo deste domingo, o ataque do Timão terá Dentinho (20 anos), Henrique (22 anos) e Jorge Henrique (27 anos). A experiência de Ronaldo faz falta. Não só porque o craque é decisivo nos gols – já fez 17 na temporada -, mas principalmente pela referência e segurança que ele dá para quem joga ao lado.

Na manhã deste sábado, Mano Menezes realiza o último treino com a nova formação do Corinthians, que deve ser escalado assim para encarar o Galo: Felipe; Jucilei, Chicão, William e Diego; Edu, Elias e Boquita; Dentinho, Henrique e Jorge Henrique.

Um lance inusitado aconteceu durante o clássico entre Basel e FC Zurique, na semana passada, pelo Campeonato Suíço. Franco Costanzo, goleiro do Basel, começou a discutir com o zagueiro Beg Ferati por achá-lo culpado pelo gol sofrido aos 42 do segundo tempo. Revoltado, o jogador argentino (ex-River Plate e Alavés-ESP) deu um puxão no cabelo do companheiro.

Nesta sexta-feira, o Basel anunciou que Constanzo foi multado em 40% do salário e que, nos próximos dias, deverá também ser punido pela Federação Suíça de Futebol. Apesar do gol sofrido nos instantes finais, o Basel conseguiu empatar a partida aos 45, decretando o resultado final em 1 a 1.

Com duas duplas nas semifinais, o Brasil garantiu pelo menos uma medalha na 11ª etapa do Circuito Mundial de vôlei de praia, em Kristiansand, na Noruega. Juliana e Larissa enfrentarão neste sábado as irmãs austríacas Schwaiger. Talita e Maria Elisa duelarão com as donas da casa Nila e Ingrid.

Nesta sexta, Talita/Maria Elisa venceu o duelo verde-amarelo contra Renata/Val, pelas quartas de final, por 2 sets a 0 (21/19 e 24/22). Renata/Val foi para a repescagem e teve mais um confronto contra compatriotas. E mais uma derrota. Desta vez, para Juliana/Larissa, por 2 sets a 0 (21/18 e 21/14), em 39 minutos.

No masculino, Harley e Alison se garantiram nas quartas ao superarem Plavius/Smedins, da Letônia, por 2 sets a 0 (22/20 e 21/09). Eles vão enfrentar Ces/Cés.

Billy e Bruno Schmidt perderam para os russos Barsouk e Kolodinsky, por 2 sets a 1 (21/17, 19/21 e 9/15). Caíram para a repescagem, fase em que enfrentarão Benjamin e Pedro Solberg. Só a vitória interessa para ambas as duplas.

O time feminino do Santos ganhou mais um reforço de peso. Depois da meia Marta, o clube acertou a contratação da atacante Cristiane, de 24 anos. Considerada a terceira melhor jogadora do mundo, ela chega para a disputa da Taça Libertadores feminina, em outubro.

A informação foi confirmada pelo presidente do clube, Marcelo Teixeira, em entrevista à Rádio Globo, nesta sexta-feira.

Cristiane está vinculada ao Chicago Red Star, que disputa a liga americana de futebol feminino. Como o campeonato local terminou, ela será emprestada ao Alvinegro até o fim do ano, assim como Marta, que é jogadora do Los Angeles Sol.

Quando Neuza Murer conta que a filha é atleta e o nome Fabiana Murer não é reconhecido, ela explica que trata-se "daquela moça que perdeu a vara nas Olimpíadas". Funciona e Fabiana encara a história com muito bom humor. Mas a saltadora bem que gostaria de mudar esta história. A chance da paulista de 28 anos começa neste sábado, no primeiro dia do Campeonato Mundial de Atletismo em Berlim, com a disputa das eliminatórias do salto com vara a partir das 14h (horário de Brasília).

- Eu não sei se as pessoas vão esquecer daquela história algum dia, não é sempre que acontece algo assim. Mas quem sabe depois do Mundial elas lembram de mim por outra coisa também? - diz Fabiana.

Ela parece não se importar em falar novamente sobre o sumiço das suas varas de competição durante a final olímpica em Pequim, no ano passado. O sorriso continua no rosto até para contar sobre o susto ao chegar para treinar em Berlim e descobrir que as varas dela e do saltador brasileiro Fábio Gomes não estavam lá. Dessa vez, ao menos, o treinador Elson Miranda descobriu que houve um problema com o caminhão da transportadora e tudo foi resolvido.

- O Elson até brincou que se for preciso nós levamos as varas para o hotel e depois para o estádio para competir.

Se Fabiana compete numa prova em que parece ser impossível impedir o ouro da russa recordista mundial Yelena Isinbayeva, ao menos a disputa pelas outras medalhas é bem aberta. Sobretudo com as lesões da americana Jennifer Stuczynski e da russa Svetlana Feofanova, prata e bronze em Pequim. Fabiana, porém, prefere deixar para pensar em medalha após a prova deste sábado.

- Agora eu quero pensar só na eliminatória. A altura de corte (mínimo que o atleta tem saltar para ir à final) é 4,60m, então esta é a altura que eu tenho que saltar. E aí, sim, pensar no que pode acontecer - afirma Fabiana, que tem a segunda melhor marca do ano (4m82).

A atleta brasileira diz que ficou feliz ao saber que já iria competir logo no primeiro dia do Mundial.

- Eu prefiro entrar logo na disputa, você vê todo mundo competindo e a ansiedade aumenta. Eu fiz minha preparação, estou pronta e não tenho mais o que treinar. Ficar esperando é chato, apenas descansar também cansa - brinca.

O atacante Diego Tardelli se reapresentou ao Atlético-MG nesta sexta-feira, na Cidade do Galo. Feliz pela estreia com a camisa da seleção brasileira, na última quarta, no amistoso contra a Estônia, o goleador do time está cheio de vontade para encarar o Corinthians, neste domingo, pela 19ª rodada do Brasileirão. A partida será no Pacaembu, em São Paulo, às 16h.

- É um adversário difícil e que talvez não esteja tão motivado por ter conquistado a Copa do Brasil e garantido vaga na Libertadores, mas a gente tem a obrigação de vencer e chegar entre os quatro primeiros. Temos que pensar assim para vencer um Corinthians difícil – disse.

Vice-artilheiro do Brasileirão, com nove gols, Tardelli está bem fisicamente. Cansado da viagem com o Brasil, ele ganhou folga do técnico Celso Roth após o treino desta sexta-feira e vai se juntar ao grupo na manhã deste sábado, no último trabalho antes do embarque à capital paulista.

Para este duelo, o técnico Celso Roth não poderá contar com seis titulares, entre suspensos e machucados, além do volante Carlos Alberto. Ele é jogador do Corinthians e, por motivo de contrato de empréstimo, não pode enfrentar o Timão.

- São vários desfalques, mas temos jogadores cheios de vontade e com espírito de grupo – comentou.

Tardelli jogou pouco mais de meia hora contra a Estônia, mas se movimentou bem, criou boas jogadas e buscou o gol. Ele retorna satisfeito e otimista para receber novas oportunidades.

- Fui com a intenção de deixar uma imagem boa, aquela primeira impressão. Volto feliz, com o dever cumprido. Cumpri com a obrigação de servir bem - disse.

Mesmo de longe, o camisa 9 não deixou de torcer pelo Galo. Ele acompanhou o empate com o Palmeiras, 1 a 1, na última quarta-feira.

- Quem está fora sofre mais. Temos que dar força e moral para os jogadores que entraram em campo, para o Renan (Oliveira) que perdeu o pênalti. Não foi o primeiro e nem vai ser o último – comentou.

O semblante fechado nas entrevistas e a cara de poucos amigos durante os jogos não são por acaso. Muricy Ramalho e Estevam Soares podem ser considerados mestre e discípulo, respectivamente, pelo tempo de convivência. Mas, neste sábado, na partida entre Palmeiras e Botafogo, às 18h30m, no Palestra Itália, os amigos voltam a se encontrar, dessa vez em situação bem diferente.

Muricy, meio-campista habilidoso e cabeludo, e Estevam, zagueiro durão, foram companheiros no São Paulo nos anos 70. Em 77, aliás, o Tricolor conquistou o título brasileiro. O defensor era reserva, enquanto o armador, considerado uma grande revelação do clube, havia machucado o joelho direito e não participou da campanha vitoriosa.

A amizade da dupla, contudo, não parou com o fim da carreira. Em 1997, um ano depois de encerrar sua primeira passagem pelo São Paulo, Muricy Ramalho convidou Estevam Soares para ser seu auxiliar no Guarani. Depois, seguiu para a China e seu assistente acabou efetivado como comandante do Bugre, dando início à nova profissão.

- O Estevam foi meu auxiliar no Guarani e jogou comigo. É meu amigo particular. É um bom treinador e, com certeza, vai tentar nos complicar aqui. Será um jogo de xadrez. Precisamos tomar cuidado – afirmou Muricy.

O treinador palmeirense, aliás, está preocupado com as possíveis mudanças feitas por Estevam no Botafogo. Ele estreia pelo time do Rio de Janeiro em substituição a Ney Franco, demitido no início da semana.

- A mudança de técnico mexe um pouco com o time que não está bem colocado. O treinador muda o esquema, faz coisas diferentes – acrescentou.

Muricy, porém, não gosta de falar que o adversário estará mais motivado pela chegada de um novo técnico. Segundo ele, jogador que atua em grandes clubes precisa estar bem disposto sempre.

- É obrigação estar motivado. O cara não pode estar em um Palmeiras, com estrutura, pagamento em dia, boa comida e bom hotel, e o treinador precisar motivá-lo para trabalhar. Quando o cara entra por aquele portão, tem que ser o mais motivado do mundo – completou.

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