Ana Claudia Lemos se firma no atletismo nacional

Postado por Suh quinta-feira, 16 de setembro de 2010 0 comentários

Ao contrário do que possam aparentar, os pés tamanho 33,5 são rápidos. Ana Claudia Lemos se acostumou a correr desde cedo, sempre com sapatilhas pequenas. Cearense de Jaguaretema, ela se mudou ainda criança para Criciúma, em Santa Catarina. Depois de participar de alguns campeonatos pela sua escola, foi descoberta aos 13 anos em uma competição no Paraná. Hoje, aos 21, surge como principal nome das provas de velocidade do atletismo feminino brasileiro.

Ana Claudia, embora nova, não é uma iniciante. Em 2008, era reserva da equipe brasileira que foi aos Jogos de Pequim. No ano passado, disputou o seu primeiro Mundial, em Berlim. Agora, em 2010, chegou à sua melhor fase, derrubando o recorde sul-americano dos 100m, com o tempo de 11s15, ao superar a marca de Lucimar Moura, que já durava desde 1999, durante o Estadual.

O objetivo, no entanto, era tentar superar o tempo somente no Troféu Brasil. O recorde veio antes, mas ela, que passou com facilidade pela eliminatória da competição, nesta quarta, acredita que pode voltar a fazer melhor.

- Meu objetivo esse ano era fazer a minha melhor marca, não o recorde sul-americano. Meu melhor era 11s46. Se eu fizesse 11s45, já estava satisfeita. Mas tudo veio muito rápido. A intenção era melhorar a marca somente no Troféu Brasil. Quero fazer o meu melhor e conseguir o máximo para a equipe. Posso conseguir de novo. É só manter a tranquilidade e fazer o que eu tenho o que fazer – disse a velocista, que também correrá a prova de 200m, sua preferida, e o revezamento 4x100m.
Dona de uma voz firme e personalidade forte, Ana Claudia também chama atenção pela beleza. Com 1,58m, 55,5kg e duas tatuagens, ela assume que o cuidado com o corpo e com a aparência é parte fundamental da sua vida de atleta.

- Eu não me sinto musa. Estou aqui para correr, para treinar. Mas eu me cuido. Ainda mais quando a gente vai para competições lá fora e vê todas aquelas atletas que parecem homens. Então, sempre gosto de usar brinco, maquiagem... É para ficar bem feminina mesmo - disse a velocista, que completou um ano e meio de namoro com o também atleta Basílio de Moraes.
A boa temporada em 2010 também serve como volta por cima para Ana Claudia. No ano passado, quando ainda fazia parte da Rede Atletismo, ela se viu envolvida indiretamente no escândalo de doping que abalou o clube e o esporte. Acusada de ter feito a denúncia contra os atletas, ela teve sua qualidade questionada pelo técnico Jayme Netto, que foi suspenso logo depois que os casos vieram a público.

A atleta afirma que, embora não tenha se queimado no escândalo, foi difícil enfrentar as acusações. Logo depois da polêmica, ela procurou Katsuhico Nakaya, seu atual técnico, e foi para a BM&F. Pouco mais de um ano depois, Ana Claudia afirma que a escolha foi acertada.

- Quando eu comecei a treinar com o Jayme, ele me dizia que eu fazia umas marcas nos treinos, mas chegava nas competições e eu não conseguia render aquilo. Se eu não competir bem é porque eu errei em alguma coisa. E não era isso. Para mim, era um treino fraco. Em sempre exijo muito de mim. Lá (na Rede Atletismo), eu não conseguia render, engordei 5kg e não corria direito. Por isso, vim treinar com o Nakaia, que tinha um estilo mais parecido com o do meu primeiro técnico.

Nos treinos, Ana Claudia se cobra o tempo inteiro. Quando erra, pede a Nakaia para repetir. Para ela, essa é uma de suas principais qualidades.

-Eu sempre me cobro muito. Traço meus objetivos antes de cada ano. Sempre acho que posso fazer o meu melhor.

O foco, no entanto, é para os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. Embora prepare Ana Claudia para um bom papel em Londres-2012, Nakaia acredita que será na competição no Brasil que ela atingirá seu auge.

- A gente espera que, em 2012, ela já consiga correr abaixo dos 11s, o que a levaria à final olímpica, um feito inédito para o Brasil. Mas o ideal ela vai alcançar em 2016.

A semana seria maravilhosa ou ruim. As palavras foram de Washington, na véspera do jogo contra o Corinthians. A derrota por 2 a 1 no primeiro desafio deixou o Fluminense em débito. Mas nada como um clássico contra o Flamengo, o maior rival, para recuperar o moral do ainda líder do Brasileirão. Ou piorar. Depois de duas derrotas consecutivas, os questionamentos se multiplicam e a torcida ficou ressabiada.

Se no duelo de líderes contra o Corinthians o público pagante no Engenhão foi de 20 mil pessoas, há o temor de um desânimo ainda maior para o Fla-Flu de domingo. Os tricolores mostraram insatisfação com o rendimento da equipe e vaiaram Deco e Julio Cesar.

Boas notícias também não aguardam Muricy Ramalho. Diogo, Diguinho, Emerson e Fred estão no departamento médico e sequer iniciaram a reabilitação da parte física. Valencia recebeu o terceiro cartão amarelo e também está fora. Os poucos dias de trabalho até o confronto serão valiosos para a recuperação psicológica.

- Vamos arrumar o time de novo, dar moral aos jogadores, voltar a encontrar o caminho e buscar a vitória – descreveu o treinador do Flu.

Um dos poucos pontos positivos da fase recente (são duas vitórias em oito jogos) é o desempenho Washington. O atacante marcou nos últimos três jogos e assumiu a artilharia isolada do Brasileiro, com dez gols.

- Legal ter o Washington fazendo gols. Ficamos contentes por ele e por termos o artilheiro. Mas com certeza temos que achar o caminho para seguir rumo ao título. Paramos de ganhar pontos e nesse campeonato isso é complicado – afirmou Muricy Ramalho.


Um dos heróis do Corinthians na vitória por 2 a 1 sobre o Fluminense, quarta-feira, no Engenhão, o volante Jucilei acredita que o Timão está muito próximo do título do Campeonato Brasileiro. O jogador cobrou mais tranquilidade da equipe nas próximas partidas, principalmente agora que o Alvinegro igualou a pontuação dos cariocas.

- O título está praticamente nas nossas mãos. Tínhamos de ganhar de qualquer jeito. Não estávamos conseguindo bons resultados fora de casa, mas vencemos um adversário muito difícil – afirmou.

Com o triunfo no Rio de Janeiro, o Corinthians pulou para os mesmos 41 pontos do Fluminense, mas perdendo no saldo de gols (16 a 15). O clube paulista, porém, ainda tem um jogo a fazer pelo primeiro turno, dia 13 de outubro, contra o Vasco, em São Januário. Assim, poderá assumir a
liderança, caso não se afaste do rival até o duelo adiado.

O Timão, aliás, terá pela frente agora dois adversários em situações bem diferentes. No sábado, a equipe recebe o lanterna Grêmio Prudente, às 18h30m, no Pacaembu. Já na quarta-feira, faz o clássico com o Santos, às 22h, na Vila Belmiro. O Peixe está em quinto, com 34 pontos, e ainda sonha com o título.

- Temos que pensar em manter a tranquilidade, a vontade e a seriedade. Temos dois jogos importantes pela frente. Precisamos continuar somando pontos – completou Jucilei.

Pode parecer ironia, mas Dorival Júnior, técnico do time que acabou de conquistar o Campeonato Paulista e a Copa do Brasil, admite que está vivendo o momento mais complicado de sua carreira. O comandante santista se tornou treinador de futebol há sete anos e garante que nunca havia sido tão desrespeitado por um jogador como aconteceu na última quarta-feira, na Vila Belmiro. Neymar, estrela santista, não gostou de ouvir cobranças e xingou o chefe nos minutos finais da partida contra o Atlético-GO.

- Ao logo dos meus sete anos de carreira como técnico, nunca tive problema nenhum de indisciplina. Mas com o Neymar, estão acontecendo alguns fatos - comentou.
Dorival promete punir Neymar. No entanto, sua principal preocupação é procurar entender o que está acontecendo com o jogador, que pelo segundo jogo consecutivo é pivô de polêmica. Domingo passado, contra o Ceará, em Fortaleza, ele se desentendeu com o volante João Marcos, da equipe nordestina, e iniciou um tumulto. O treinador santista ficou profundamente abatido com o episódio da última quarta-feira. Ele sempre foi um dos principais defensores do atacante.
- Não sei o que está acontecendo com ele. Estou tentando tudo o que posso para ajudá-lo. A partir do momento em que fugir das minhas mãos, não sei (o que acontecerá).

A diretoria do Santos vai contratar um psicólogo para cuidar do elenco e fazer um trabalho específico para Neymar.

- Os dirigentes estão ultimando os detalhes para contratar esse profissional. Acho que vai ser interessante e benéfico.


Na onda mais perigosa do mundo, assustar Kelly Slater é tarefa dura. Com uma nota 9,80 – conquistada na terceira fase -, o australiano Adam Melling tentou, mas caiu diante nas oitavas de final. O americano não superou a maior nota do campeonato, mas chegou perto. Tirou 9,37 e, com 17,70 pontos (em 20 possíveis), deu mais um passo rumo ao quarto título da quinta etapa do Circuito Mundial.

Adam vinha embalado pela vitória contra o havaiano Dusty Payne. Chegar perto de sua melhor nota, porém, parecia impossível. As ondas nesta sexta não ajudavam.

Nas marolas taitianas, Slater pegou a primeira onda que rendeu com nota acima dos cinco pontos. Aos 10 minutos, entrou em um longo tubo, mas não conseguiu sair dele. Ganhou 4,77 e viu, logo depois, Melling dar o troco com 6,50.

O aussie só precisava de 3,87 para virar, mas o americano, com o sinal de alerta ligado, remou rapidamente para uma outra onda. E se os tubos estavam fracos, o jeito foi tentar manobras. Assim, arrancou 8,33.

Melling agora precisaria trocar sua nota mais baixa – 1,00 – por 7,44. Tirou 1,93 e viu Slater mais uma vez entrar, mas não sair de um tubo. Ganhou 7,33. O melhor, porém, estava por vir. Mais uma boa onda, rasgadas, tubo e nota 9,37.


Oitavas de final:
1. CJ Hobgood (EUA) 13,50 x 8,67 Dane Reynolds (EUA)
2. Tiago Pires (POR) 14,83 x 12,83 Adriano de Souza (BRA)
3. Fredrick Patacchia (HAV) 10,00 x1,10 Owen Wright (AUS)
4. Jeremy Flores (FRA) 10,00 x 5,37 Manoa Drollet (TAH)
5. Kelly Slater (EUA) 17,70 x 8,43 Adam Melling (AUS)
6. Adrian Buchan (AUS) 16,37 x 8,83 Michel Bourez (TAH)
7. Andy Irons (HAV) 14,17 x 14,07 Mick Fanning (AUS)
8. Patrick Gudauskas (EUA) 17,00 x 13,66 Damien Hobgood (EUA)


Na cabeça, dreadlocks à Bob Marley. No uniforme, short azul, munhequeiras amarelas e cadarços de cores diferentes. O visual de Dustin Brown, fora dos padrões do tênis, combinado com um estilo de jogo cheio de curtinhas e subidas inesperadas à rede, conquistou a torcida no Estádio Arthur Ashe. O jamaicano só não conseguiu a vitória. Diante de Andy Murray, número 4 do mundo, Brown deu algum trabalho, mas só no primeiro set. O escocês saiu com a vitória por 7/5, 6/3 e 6/0.
Era apenas a terceira partida de Dustin Brown, 25 anos, em uma chave principal de Grand Slam. Sua estreia foi há pouco mais de dois meses, em Wimbledon. Acabou derrotado pelo austríaco Jurgen Melzer (15 do mundo hoje), rival forte demais para quem costuma disputar torneios da série Challenger - caso de Brown.

O jamaicano nascido na Alemanha - filho de um pai jamaicano e uma mãe alemã - teve mais sorte em Flushing Meadows. Sorteado para estrear conta o espanhol Rubén Ramirez Hidalgo, 92º no ranking, Brown aproveitou a chance. Por 6/4, 7/6(6) e 7/5, conseguiu sua primeira vitória em um Slam e 45 valiosos pontos no ranking mundial.

Para Murray, vice-campeão do US Open em 2008, a vitória desta sexta-feira significou uma rotineira vaga na terceira rodada do US Open. Seu próximo adversário será o suíço Stanislas Wawrinka (27), que passou pelo argentino Juan Ignacio Chela (51) por 7/5, 6/3 e 6/4.

Confira os resultados desta sexta em Nova York, pela segunda rodada:

Andy Murray(GBR)[4] 3 x 0 Dustin Brown(JAM) 7/5, 6/3 e 6/0
John Isner(EUA)[18] 3 x 1 Marco Chiudinelli(SUI) 6/3, 3/6, 7/6(7) e 6/4
Sergiy Stakhovsky(UCR) 3 x 2 Ryan Harrison(EUA) 6/3, 5/7, 3/6, 6/3 e 7/6(6)
Mikhail Youzhny(RUS)[12] 3 x 1 Dudi Sela(ISR) 6/1, 6/3, 4/6 e 6/3
Tommy Robredo(ESP) venceu Julien Benneteau(FRA) 6/4, 6/6 e abandono
Michael Llodra(FRA) 3 x 0 Victor Hanescu(ROM) 7/6(2), 6/4 e 6/2
David Ferrer(ESP)[10] 3 x 0 Benjamin Becker(ALE) 6/3, 6/4 e 6/4


Pouco menos de dois meses depois de se sagrar campeã mundial pela primeira vez, a Espanha não teve muito trabalho para golear a modesta seleção de Liechtenstein por 4 a 0, nesta sexta-feira, no jogo de abertura do grupo I das eliminatórias da Eurocopa 2012. Atual detentora do caneco da competição, a Fúria contou com a boa atuação do atacante Fernando Torres, autor de dois gols, para conseguir o tranquilo triunfo na cidade de Vaduz e começar bem a campanha pelo tricampeonato (além de 2008, conquistou o título em 1964).
Começo avassalador

Com praticamente o mesmo time que entrou em campo na final da Copa contra a Holanda - as mudanças foram Marchena na vaga de Puyol (machucado) e Fernando Torres no lugar de Pedro -, a Espanha começou a partida mostrando que não ia dar a mínima chance de Liechtenstein aprontar qualquer surpresa.

Logo aos dois minutos, Iniesta acertou forte chute cruzado e obrigou o goleiro Jehle fazer excelente defesa. O arqueiro teve mais trabalho um minuto depois em uma cabeçada de Villa.

Sem conseguir sequer passar do meio de campo, os anfitriões acabaram sofrendo o primeiro gol aos 17 minutos. Iniesta deu belo passe para Fernando Torres pelo lado direito. O atacante do Liverpool dominou e, com um leve toque de cobertura, anotou um golaço.

Villa fica perto de recorde de Raúl

Aos 26, David Villa, com uma bomba de fora da área, ampliou o placar. O tento deixou o atacante do Barcelona perto da marca do veterano Raúl, maior artilheiro da história da seleção da Espanha com 44 gols.
No segundo tempo, o técnico Vicente Del Bosque sacou Xavi e colocou Fábregas. Apesar da troca, a Espanha seguiu ditando o ritmo. Aos oito, Fernando Torres recebeu dentro da área e, com um forte arremate, fez o terceiro.

Aos 16, David Silva, que havia entrado na vaga justamente do artilheiro do dia, Fernando Torres, recebeu linda assistência de Busquets e transformou o triunfo em goleada. Villa, no último minuto, acertou o travessão e perdeu a chance de igualar o recorde de Raúl.

Na próxima terça-feira, a Espanha vai a Buenos Aires enfrentar a Argentina em amistoso no estádio Monumental de Nuñez. Em outro jogo da chave I, a Lituânia recebeu a Escócia e ficou no empate de 0 a 0.

ataque de Porto Rico é o maior perigo na estreia em Taipei

Postado por Suh quinta-feira, 19 de agosto de 2010 0 comentários

O fato de deter o título da última temporada e ser a maior vencedora do Grand Prix de vôlei feminino não engana a seleção brasileira. Para a estreia nos três últimos jogos da fase classificatória, em Taipei, contra Porto Rico, é preciso atenção. Por isso, o treinador José Roberto Guimarães alerta para o ponto forte das adversárias e ressalta que a inexperiência do time portorriquenho (é apenas a segunda participação do país na competição) ainda não deve ser levada em conta nesta etapa.

- Porto Rico é um adversário sempre perigoso, que tem no ataque o seu ponto forte. A base da equipe é a mesma do ano passado. O time conta com duas boas jogadoras: a ponteira Aurea Cruz e a central Ocasio. A experiência, ela pesa em momentos decisivos, não serve como diferencial nesta primeira fase - comentou o técnico.

O Brasil estreia no Grand Prix nesta sexta-feira, às 4h30m (de Brasília). O segundo jogo será contra as donas da casa - às 5h30m de sábado nossas meninas enfrentam Taiwan. Já no domingo é a vez de encarar a Polônia, às 3h30m. O SporTV transmite todas as partidas, e a TV Globo, a última.

Tentando encontrar a melhor formação da equipe, Zé Roberto afirmou que continuará promovendo mudanças. De acordo com o treinador, a maior preocupação é fazer com que haja um equilíbrio entre as jogadoras, estando todas em uma mesma condição.

- Para a fase final, o grupo será muito importante. Serão cinco jogos em cinco dias. Precisaremos fazer substituições e a jogadora que entrar não pode deixar o nível cair. Por isso, vamos continuar alterando a equipe e dando oportunidades para todas - explicou o técnico, que vem promovendo um revezamento entre as ponteiras Mari, Jaqueline e Paula, e na última partida, contra a China, começou com a levantadora Fabíola no lugar de Dani Lins.

A última etapa do Grand Prix está marcada para a próxima semana, entre os dias 25 e 29 de agosto, em Ningbo, na China. Os cinco melhores times da primeira fase mais a equipe chinesa (por ser sede das finais) garantem vaga.


Uma Libertadores em portunhol, uma conquista com parrillada e churrasco, um título brasileiro com alma sul-americana. O Inter mais estrangeiro de todos os tempos alcançou seu objetivo. A façanha desta quarta-feira com a vitória por 3 a 2 sobre o Chivas respaldou a decisão colorada de apostar em jogadores de fora do país. O elenco vermelho teve cinco gringos: três argentinos e dois uruguaios. Guiñazu, D’Alessandro, Abbondanzieri, Sorondo e Bruno Silva contribuíram decisivamente para tornar o Inter bicampeão da América.

A presença deles não foi por acaso. A diretoria percebeu que ter atletas acostumados às andanças pela América do Sul poderia ser decisivo. Até as quartas de final, o projeto foi encabeçado pelo técnico Jorge Fossati, mais um uruguaio.

O valor da aposta nos estrangeiros teve um momento emblemático quando Pato Abbondanzieri, em Quito, convenceu a arbitragem a cancelar um pênalti absurdo a favor do Deportivo. Enquanto todo o time do Inter ameaçava de morte o árbitro, o goleiro três vezes campeão da Libertadores foi na direção do auxiliar e o convenceu a avisar o juiz que a marcação tinha sido um erro. E conseguiu. O pênalti, mesmo na casa do adversário, foi anulado.

Abbondanzieri não foi titular absoluto do Inter. Primeiro, desbancou Lauro. Depois, foi desbancado por Renan. No fim, teve participação mais discreta do que seus dois conterrâneos. Guiñazu, adorado pela torcida, foi o capitão do time até as semifinais, quando a braçadeira, com a chegada de Celso Roth, passou para o braço de Bolívar. D’Alessandro não chegou a ter atuações excepcionais como na Sul-Americana de 2008, mas manteve sempre uma média alta. Foi fundamental.

O curioso é que coube a Sorondo, uruguaio, reserva, o único gol estrangeiro do Inter na Libertadores. E que gol... Ele garantiu, em cabeceio, a vitória do Colorado sobre o Estudiantes no primeiro jogo das quartas de final, no Beira-Rio. Foi por causa desse lance que o time gaúcho conseguiu se classificar mesmo com derrota de 2 a 1 na Argentina. O zagueiro, porém, teve pouco brilho no torneio. Foi quase sempre reserva. Na reta final, passou a sequer ser relacionado.

O lateral-direito Bruno Silva começou o ano disputando vaga com Nei. E não conseguiu superá-lo. Nos tempos de Jorge Fossati, até teve chances. Com Celso Roth, perdeu muito espaço. Mesmo assim, pode dizer que é campeão da América aos amigos colorados da fronteira entre o Rio Grande do Sul e o Uruguai.


O técnico da seleção brasileira feminina de vôlei, José Roberto Guimarães, soube do adiamento da partida contra a China, em Macau, oito horas antes do horário previsto para o início do jogo. Em reunião durante a madrugada, o presidente da Federação Internacional de Voleibol (FIVB), Jizhong Wei, e membros do Comitê Organizador do Grand Prix, decidiram atender ao pedido das autoridades chinesas, que decretaram luto oficial em respeito às vítimas das chuvas que afetaram o país. Brasil e China entrarão em quadra nesta segunda-feira, às 6h (de Brasília). O SporTV transmitirá ao vivo.

Os torcedores que tinham comprado ingressos serão reembolsados. A entrada no Fórum de Macau será gratuita.

- Recebi a notícia hoje de manhã. Estavam todos muito preocupados. Dirigentes passaram a noite discutindo o problema. Mas não há como lutar contra os fatos. Entendemos perfeitamente a situação e lamentamos pelo ocorrido. Tivemos que alterar a nossa programação. A equipe estava concentrada para jogar hoje (domingo). Mas a mudança não nos prejudica em nada. Sempre fomos muito bem recebidos em Macau e compreendemos a decisão - disse Zé Roberto.

As jogadoras aproveitaram o adiamento para treinar e estudar as adversárias.

- É claro que estávamos preparadas para jogar hoje, mas vamos manter a concentração para a partida de amanhã - disse Fabiana.

O adiamento da partida acabou beneficiando temporariamente o Japão. O time derrotou Taiwan por 3 sets a 0 e assumiu a liderança do torneio. A Polônia, segunda colocada, derrotou a Alemanha por 3 a 1. Japonesas e polonesas estão com 15 pontos. Chinesas e brasileiras, com um jogo a menos, somam 13 e 12 pontos respectivamente.


Depois de uma semana em Nova York, a seleção brasileira masculina de basquete começa a escrever, em uma arena de touros na Espanha, um importante capítulo na preparação para o Mundial da Turquia. Para o técnico Rubén Magnano, argentino campeão olímpico em Atenas-2004, um desafio especial. Nesta terça-feira, às 15h30m, ele comandará o time brasileiro contra a seleção de seu país pela primeira vez. Neste domingo, os hermanos amargaram na estreia do torneio amistoso uma derrota para os donos da casa: 86 a 76.

O torneio será na Praça de Touros La Ribeira, em Logroño. O estádio, com capacidade para dez mil pessoas, foi adaptado para sediar a competição, que reunirá apenas as três equipes. Na terça, o Brasil encara a Espanha.

Magnano ainda não poderá contar com Nenê e Thiago Splitter. Eles devem jogar a partir do Torneio Internacional de Lyon, na França.

- Minha expectativa é muito boa para essa estreia contra a Argentina. Temos o
comprometimento dos atletas e um bom material para fazer um jogo extraordinário. Acredito que entrar numa disputa contra a Argentina vestindo a camisa do Brasil vai ser um pouco estranho, mas tenho uma boa relação com todos os atletas argentinos e tenho certeza de que será uma boa partida. Amanhã será um dia bastante especial - disse Rubén Magnano.

O Mundial da Turquia começa no dia 28 de agosto. O Brasil está no grupo “B”, assim como Irã , Tunísia e Estados Unidos.


eve sabor de revanche. E, de quebra, valeu um bicampeonato. O verdadeiro teste de paciência que se tornou a final do Masters 1.000 de Toronto por conta das interrupções causadas pela chuva coroou o britânico Andy Murray neste domingo. Ele conquistou o título ao vencer o suíço Roger Federer, vice-líder do ranking mundial, por 2 sets a 0 (duplo 7/5) em jogo cheio de quebras de serviço. Em duas horas e quatro minutos de jogo, o número 4 do mundo devolveu a derrota sofrida em janeiro, na decisão do Australian Open, quando Federer levou a melhor.

O bicampeonato de Murray, que havia vencido no Canadá no ano passado, foi a primeira conquista do britânico no ano e o seu quinto troféu em Masters, igualando a marca do brasileiro Gustavo Kuerten e do sérvio Novak Djokovic, que também são pentacampeões.

Para chegar à final, Murray derrotou o número 1 do mundo, Rafael Nadal, por 2 sets a 0, em um confronto de total domínio do britânico. Já Federer tirou Djokovic após duas horas e 22 minutos de um jogo intenso, vencendo por 2 sets a 1. Desde que foi campeão na Austrália, Federer disputou apenas a final do Masters de Madri e foi mal em Roland Garros e Wimbledon, caindo uma posição no ranking. Com o título, Murray fatura U$ 443.500 (cerca de R$ 780 mil) e mil pontos no ranking, enquanto Federer leva U$ 222.000 (cerca de R$ 390 mil) e 600 pontos. No entanto, as pontuações não são suficientes para provocar mudanças de posição.

Em set equilibrado, Murray leva a melhor

A chuva atrasou em 25 minutos o início da partida. Mas logo ela deu uma trégua, e Federer começou sacando para marcar o primeiro ponto. No entanto, Murray quebrou o serviço do suíço e já abriu 1/0. Defendendo o serviço no game seguinte, fechou novamente para ampliar. Não satisfeito, aproveitou o mau começo de jogo de Federer e quebrou novamente o serviço do vice-líder do ranking.

Mas Federer, após a pausa entre o terceiro e o quarto games, retomou a concentração e fechou em 40/0, vencendo seu primeiro game no jogo e quebrando o serviço de Murray. O saque tornou-se uma arma importante para o suíço, que forçou no fundamento e evitou que o britânico conseguisse boas devoluções. Mais um game vencido, e a diferença caía para 3/2.

Provando não ter saído do jogo, Murray venceu mais um, mas Federer logo encostou, deixando 4/3. Sacando no oitavo game, o número 4 do mundo confirmou seu serviço, mas o suíço também evitou uma quebra, novamente forçando no primeiro serviço, o que dificultou a recepção do adversário. E foi justamente neste fundamento que Murray pecou no décimo game, cometendo uma dupla falta e permitindo que Federer quebrasse seu serviço, empatando o jogo em 5/5.

Um pequeno intervalo, e mais uma quebra. No décimo primeiro game, talvez o mais disputado até então, Murray levou a melhor. Embalado, voltou a vencer e fechou o primeiro game em 7/5. Já eram passados 46 minutos de jogo em Toronto.

No segundo set, Federer confirmou seu serviço, e Murray, apesar das duas duplas faltas cometidas, também. Na sequência, o suíço voltou a vencer. O cronômetro marcava uma hora e dois minutos de partida quando a chuva voltou a aparecer. Foi quase uma hora de paralisação, mas o tempo fez bem a Murray, que, na volta, venceu por 40/0 e deixou tudo igual. Mais um pouco de interrupção por conta da chuva, e o jogo voltou. Outra vez o britânico venceria, agora quebrando o saque de Federer.

A chuva parecia que não iria permitir o fim do jogo. No entanto, após um longo tempo de espera, ela parou e foi possível continuar a decisão. Dessa vez, quem voltou melhor foi o suíço. Apesar das ótimas defesas de Murray, Federer conseguiu quebrar o serviço, empatar e, em seguida, confirmar para virar em 4/3. Os dois trocaram vitórias em games até Murray novamente conquistar uma quebra e deixar em 6/5.

Era a hora de fechar. Com o saque a favor, ele precisou de habilidade e principalmente de paciência para derrotar Federer no último game. Após salvar um break point, ele acertou dois aces seguidos, levou um ponto, fez outro e, enfim, fechou em 7/5 para se sagrar bicampeão.


André Brasil abriu em grande estilo o Mundial Paraolímpico de natação, em Eindhoven, na Holanda. O brasileiro cravou 55s99, novo recorde mundial nos 100m borboleta da classe S10. De quebra, garantiu vaga nos Jogos Paraolímpicos de Londres-2012

Logo depois, foi a vez de Daniel Dias entrar na água. Mais ouro, mais recorde mundial e vaga para o Brasil em Londres. Ele cravou 32s27 nos 50m livre da classe S5.


Em uma tarde muito fria no Morumbi, um jogo de muita qualidade esquentou o ânimo dos torcedores até o apito final: o São Paulo do estreante Sérgio Baresi perdia por 2 a 1, de virada, até os 45 minutos do segundo tempo, quando Ricardo Oliveira empatou o duelo contra o Cruzeiro, que contou pela primeira vez com o habilidoso Montillo, que fez bela partida. O Tricolor ainda teve chance de vencer nos minutos finais, mas o resultado igual foi justo após várias oportunidades para os dois lados.Com o resultado, a Raposa está, momentaneamente, na quinta posição, com 21 pontos, e o Tricolor ainda se mantém fora da zona de rebaixamento, em 13º, com 17. Os dois times voltarão a campo no próximo domingo. O São Paulo encara o clássico contra o Corinthians, no Pacaembu, às 18h30m, e o Cruzeiro enfrenta o Vitória, no mesmo horário, no Ipatingão.

O frio de 10ºC, mas com sensação térmica de 2ºC, espantou o torcedor do Morumbi, logo no dia em que o estádio era personagem importante na história de Rogério Ceni, que completou 450 jogos pelo Tricolor atuando no palco da partida. Samuel entrava no campo do estádio pela primeira vez, mas se saía bem na inédita dupla formada com Renato Silva. E Ricardo Oliveira, que já fez sete gols pelo São Paulo, todos no Morumbi, perdeu um feito aos 23 minutos, de cara com Fábio, após um lançamento de Marlos. Mas seria decisivo no final.

Quem também estreava duplamente era o técnico interino Sérgio Baresi. E o comandante, vindo da base, colocou em campo um Tricolor no 4-4-2, com um futebol leve e de toques de primeira, contribuindo para que o jogo ficasse mais bonito. Carlinhos Paraíba herdou a posição de Hernanes e começou nervoso, mas logo se soltou e mostrou bom desempenho.

Se o São Paulo era outro em campo, o Cruzeiro trazia um elemento mais do que especial: Montillo, que defendia o Universidad do Chile na Libertadores, fez sua estreia e mostrou que vai dar muito trabalho aos adversários. Habilidoso, o meia comandou a criação do visitante e com passes e lançamentos precisos, levou perigo ao gol de Ceni. Ele participou de todas as jogadas de ataque do Cruzeiro.

O árbitro Leandro Vuaden deixava o jogo correr, marcando poucas faltas. E, com isso, as duas equipes jogavam um futebol leve. Antes mesmo de Ricardo Oliveira perder aquele gol feito aos 23, o Tricolor teve mais oportunidades. Aos 15, Cléber Santana chutou em cima de Fábio, que fez grande defesa. Aos 17, foi a vez de Oliveira levar perigo com uma cabeçada. Aos 22, Samuel chutou perto da trave direita do goleiro cruzeirense.

Do outro lado, o Cruzeiro assustou Ceni logo aos cinco minutos, em um chute de Montillo, que obrigou o camisa 1 a fazer a defesa. Aos dez, o meia tocou para Henrique, que soltou a bomba, mas a bola foi para fora. Aos 21, o camisa 10 argentino cobrou falta que passou perto da trave esquerda de Ceni.

Aos 25, Fernandão, de cabeça, só não comemorou o primeiro gol tricolor porque Fábio fez um milagre, tirando a bola. O troco cruzeirense veio no minuto seguinte, Everton arriscou da entrada da área e pegou muito bem na bola. Ceni precisou se esticar todo para impedir o gol.

Aos poucos, o São Paulo conseguiu dominar o jogo. Com boas trocas de passes, insistiu até conseguir uma falta pelo lado esquerdo da área da Raposa. Jean cobrou por cima, aos 41, e Casemiro, que não tinha o costume de aparecer na área, surpreendeu Fábio de cabeça, pela trave esquerda, e colocou a bola para dentro: 1 a 0 para o Tricolor, que encerrou o primeiro tempo na frente.

Preocupado com a facilidade com a qual o São Paulo chegava na área cruzeirense, Cuca colocou Cláudio Caçapa e passou a jogar no 3-5-2. O time mineiro passou a jogar mais protegido. O Tricolor não desistiu de tentar o segundo gol, mesmo estando em vantagem no placar. Logo no primeiro minuto, Casemiro perdeu uma chance ao chutar por cima do gol de Fábio. Mas teve mais dificuldades de incomodar Fábio.

Em compensação, o Cruzeiro seguiu dando dor de cabeça a Ceni, principalmente por causa de Montillo. Aos 11, ele quase acertou o ângulo esquerdo do camisa 1. Aos 17, o argentino lançou Everton, que chutou no meio do gol, facilitando a vida do goleiro.

Mas o gol cruzeirense estava amadurecendo. E saiu aos 22. Após cruzamento pela direita, Thiago Ribeiro finalizou e Ceni fez um milagre. No rebote, o próprio Thiago cruzou e Wellington Paulista cabeceou pelo lado direito, colocando a bola na rede: 1 a 1. A zaga são-paulina, que até então estava funcionando, se atrapalhou no lance.

Baresi tentou mexer na criação e na velocidade. Colocou Jorge Wagner e Fernandinho nas vagas de Carlinhos Paraíba e Marlos. Mas o São Paulo era prejudicado pelo cansaço aparente de alguns jogadores, como Fernandão e Cléber Santana. Ainda assim, o time tentava o gol da vitória a qualquer custo. Ricardo Oliveira chegou atrasado aos 29, em uma bola na pequena área.

Mas o Cruzeiro, mais consistente e organizado, conseguiu a virada aos 38. Ele, Montillo, o dono das melhores jogadas da partida, lançou Thiago Ribeiro pela direita. O atacante entrou por trás da zaga, fez a curva na linha de fundo e apareceu de frente para Ceni, só para fazer o gol: 2 a 1 para a Raposa.

Quando parecia que o São Paulo amargaria mais uma derrota, Ricardo Oliveira mostrou sua ligação com o Morumbi e, aos 45, Fernandinho foi à linha de fundo e cruzou para o atacante, que empurrou para dentro e garantiu o empate: 2 a 2. Foi o oitavo gol dele pelo São Paulo e no Morumbi. Cléber Santana ainda teve a chance de dar a vitória ao Tricolor, aos 48, mas a bola foi para fora.


Um domingo perfeito para o torcedor tricolor, que compareceu em bom público ao Maracanã (59.056 presentes), com direito a vitória, tropeço do principal adversário e folga na liderança do Brasileirão. Sem dar bola para os reservas do Internacional, que disputa a final da Libertadores na próxima quarta contra o Chivas, do México, o Fluminense fez o dever de casa neste domingo e conquistou a décima vitória em 14 jogos no Brasileirão: 3 a 0, gols de Mariano, Washington e Emerson.
Beneficiado pela derrota do Corinthians por 3 a 2 para o Avaí, na Ressacada, o Tricolor é agora ainda mais líder da competição. Com 32 pontos, abriu quatro sobre os paulistas, que têm 28. Já o Colorado saiu do G-4. Superado por Cruzeiro, Avaí e Botafogo, se mantém com 20 pontos, mas agora é o sétimo colocado. Nada que tire o sono de quem decide o título mais importante do continente quarta-feira, no Beira-Rio.

Na próxima rodada, o Fluminense tem o clássico contra o Vasco, às 18h30m (de Brasília), no Maracanã, em partida que deve marcar a estreia de Deco. Antes do jogo deste domingo, o luso-brasileiro entrou em campo para saudar o torcedor. O Inter recebe o Atlético-GO, no mesmo dia, às 16h, em Porto Alegre.

Os escalados eram os reservas, mas nomes como Fabiano Eller, Tinga e Rafael Sóbis deixavam claro que o Inter estava longe de ser moleza para o Fluminense. Ciente disso, o Tricolor começou a partida a mil por hora, empurrado pela torcida e com um Emerson, recuperado de lesão, endiabrado.

Correndo de um lado para o outro, o Sheik buscava espaços e tentava levar a equipe ao ataque. O Colorado, por sua vez, bem postado na defesa, criava dificuldades. Entretanto, no ataque, os gaúchos não tinham força, como o chute fraco de Tinga para defesa de Fernando Henrique, aos seis minutos.

Trocando passes no campo ofensivo, a equipe de Muricy Ramalho tinha dificuldade de encontrar espaços, mas dominava a partida e passou a martelar em busca do gol. Aos 11, a primeira explosão nas arquibancadas: o placar eletrônico anunciou o gol do Avaí contra o Corinthians, na Ressacada. Mais líder do que nunca, o Fluminense passou a impor um ritmo avassalador.

Aos 15, Emerson avançou pela direita e chutou para a defesa de Renan. Dois minutos depois, o Sheik teve mais uma boa oportunidade, mas aproveitou mal cruzamento de Julio Cesar. E o bombardeio continuou até surtir efeito, aos 19.

Após lançamento de André Luis em cobrança de falta, Mariano avançou com liberdade pela direita, cortou para o meio e arriscou de canhota. A bola desviou em Fabiano Eller e morreu mansa no fundo do gol de Renan: 1 a 0. Extasiado, o torcedor começou a gritar que o show estava começando, e o Colorado se perdeu em campo.

Tanto que não demorou muito para o Tricolor ampliar. Aos 22, depois de cruzamento despretensioso na área, Fabiano Eller, que não esteve em boa tarde, tirou a bola das mãos de Renan e colocou para escanteio. Na cobrança, Conca colocou com perfeição na cabeça de Washington, que testou firme e fez o segundo.

E por muito pouco o placar não virou goleada aos 23. Conca aplicou um drible na entrada da área e deixou para trás três zagueiros. No momento do chute, porém, foi atrapalhado por Eller, que se recuperou das falhas anteriores e evitou o terceiro. Soberano em campo, o Flu passou a adotar uma prática comum desde o retorno do Brasileirão após a Copa: recuou e esperou os espaços para contra-ataques.

Por outro lado, o Inter tentava timidamente assustar, e concluiu com Sóbis, aos 27, para defesa de FH. Foi o último bom lance da primeira etapa, que teve nos 15 minutos finais uma festa entusiasmada do torcedor tricolor, com direito a vaias para Tinga, que trocou o clube carioca pelo Colorado ao retornar do futebol alemão, e gritos de “seremos campeões”.

Na volta para o segundo tempo, o Fluminense manteve a estratégia de evitar se expor e explorar os contragolpes. Nos minutos iniciais, foram poucas as oportunidades, mas nem por isso o torcedor não teve motivos para comemorar. Aos seis e aos 11, o Avaí marcou duas vezes e fez 3 a 1 no Corinthians, garantindo a festa no Maracanã.

Assim como no primeiro tempo, as notícias vindas de Santa Catarina pareciam empolgar mais ainda os tricolores. A prova disso é que aos 14, no primeiro contra-ataque do segundo tempo, Mariano tocou para Conca, que deixou Emerson em excelente posição. Na frente de Renan, ele tocou para o fundo do gol e manteve a média: quatro jogos e quatro gols.

A partir daí, parecia que o que acontecia em campo era o que menos importava. Os nomes de Emerson e Muricy foram gritados, seguido de “olas” e aplausos a cada passe mais enfeitado. Aos 28, mais uma boa jogada em velocidade, Mariano cruzou rasteiro, e Washington, na pequena área, escorou para fora.

Foi o lance de perigo derradeiro da partida, que ainda teve substituições de Emerson e Conca, que deixaram o gramado muito aplaudidos, e a expulsão de um irreconhecível Rafael Sóbis, aos 45, por falta dura em Leandro Euzébio.

Ao término da partida, a festa se fez completa com a "união" de jogadores e torcedores. Enquanto na arquibancada canções eram entoadas, em campo a equipe deu as mãos e agradeceu o apoio.

Deco já treina como jogador do Fluminense.

Postado por Suh quarta-feira, 4 de agosto de 2010 0 comentários


A cada dia que passa fica mais claro que a iminente contratação de Deco pelo Fluminense é apenas questão de tempo. Após jantar com dirigentes do clube e o presidente do patrocinador na noite de terça-feira, o meia luso-brasileiro deu início nesta quarta-feira às atividades como jogador do clube, mesmo que extra-oficialmente, em uma academia na Barra da Tijuca.

No Rio de Janeiro para aguardar o desfecho da negociação, que depende apenas da chegada de um fax com a liberação do Chelsea, o que deve acontecer em breve, Deco foi visto com um profissional da preparação física do Flu em uma academia localizada em um shopping. A intenção do clube e do jogador é fazer com que esteja apto para entrar em campo o mais rápido possível após o anúncio oficial de sua chegada.

Com as bases salariais acertadas com o Tricolor, a expectativa é que Deco assine contrato com o clube até dezembro de 2011, com opção de prorrogação por mais seis meses. Na última semana, o apoiador participou de treinamentos físicos em Londres, ainda pelo Chelsea. A última vez que entrou em campo, no entanto, foi na estreia de Portugal na Copa do Mundo, dia 11 de junho, contra a Costa do Marfim.


Principal reforço do Flamengo para o Campeonato Brasileiro, o meia Renato Abreu foi apresentado pela presidente Patrícia Amorim e pelo diretor de futebol Zico na tarde desta quarta-feira, na Gávea. O jogador, que atuou na Gávea entre 2005 e 2007, está com 32 anos e defendia o Al-Shabab, dos Emirados Árabes. Renato assinou contrato até dezembro de 2011.

Após receber a camisa 11 e beijar o escudo, Renato disse que estava ansioso para voltar ao clube. Ele também recebeu das mãos do Galinho a máscara do urubu, que usava para comemorar alguns gols que fez pelo Rubro-Negro.

- Estou muito feliz de voltar, estava ansioso por este retorno. Agradeço a todos que me ajudaram. O momento agora é de trabalhar e retomar tudo o que fiz no passado. Vou degrau por degrau. Agora é entrar em forma o mais rápido possível para ajudar.

O meia disse que, se dependesse da sua disposição, já entraria em campo no próximo domingo, quando o Flamengo enfrentará o Corinthians. Renato, no entanto, avisou que ainda precisa evoluir fisicamente.

- Pela minha vontade, estrearia no próximo domingo, mas preciso passar por um recondicionamento. Há dois meses que não jogo. De lá para cá, fiz alguns treinamentos. Infelizmente estava muito calor, 52ºC, e não deu para fazer muita coisa. Estava resolvendo problemas particulares, por isso não pude comparecer antes.

A característica mais marcante de Renato em sua primeira passagem na Gávea era o chute forte, além das cobranças de falta precisas.

- O chute está um pouco parado, mas vamos retomar. A vontade de fazer gols é grande. Sou polivalente, vou procurar fazer de tudo um pouco. Se surgir a oportunidade, vou fazer, dentro do possível. Não posso ficar prometendo título, não é do meu feitio. Vou dar o máximo, assim como no passado.

Sobre a comemoração com a máscara do urubu, Renato lamentou que este tipo de manifestação tenha sido proibido.

- Infelizmente foi proibido, mas essa comemoração com a máscara ficou marcada. Espero que a torcida me represente fora de campo.

Com a camisa rubro-negra, Renato foi um dos destaques da conquista da Copa do Brasil de 2006 e do Carioca de 2007.

O clube ainda deve os direitos de arena a Renato Abreu em relação à sua primeira passagem. O jogador seria apresentado na terça-feira, ao lado de Leandro Amaral, mas a diretoria optou por resolver antes a pendência. O caso teve um fecho na manhã desta quarta. De acordo com o vice-presidente jurídico, Rafael de Piro, houve um acordo, e o Fla pagará um valor bem menor do que havia sido cobrado.

Será que vai ter figurinha nova no álbum de Dunga?

Postado por Suh terça-feira, 11 de maio de 2010 0 comentários



O álbum está quase completo. Julio César, Robinho, Lúcio e Kaká, por exemplo, já estão com as fotos coladas na página da seleção brasileira. Com um bolo de opções na mão, Dunga vai revelar nesta terça-feira as últimas peças que faltam para fechar o grupo de 23 jogadores da Copa do Mundo. Haverá surpresas? Ronaldinho Gaúcho, Paulo Henrique Ganso e Neymar contam com apelo popular e correm por fora. E Adriano? Será que a má fase do Imperador abalou a confiança do capitão do tetra? E a lateral esquerda? As respostas serão dadas no Hotel Windsor, na Barra da Tijuca (Rio de Janeiro), às 13h (de Brasília), quando as figurinhas serão carimbadas.

Desde que assumiu o comando após a saída de Carlos Alberto Parreira em 2006, Dunga mantém o discurso da coerência em suas convocações. Ao todo, chamou 89 atletas até hoje. Apesar de críticas, confia em alguns jogadores e faz questão de deixar claro que prestigiará aqueles que nunca rejeitaram um chamado seu.

- Eu acho que não existe surpresa porque é todo um trabalho de três anos e meio, cada um aproveitou as suas oportunidades e como é que vai ter surpresa? Quem entende de futebol, quem acompanha futebol, sabe que não existe surpresa - disse o treinador em 15 de abril, durante evento em uma escola de Porto Alegre.

Na última segunda, durante o lançamento do novo ônibus da seleção na sede da CBF, o treinador fugiu do assunto ao ser questionado por jornalistas sobre a lista:

- Vocês precisam esperar amanhã (terça).

Pelas normas da Fifa, Dunga tem que apresentar 30 nomes nesta terça. Porém, o técnico dará a lista com apenas os 23 que começarão os treinamentos no dia 21 em Curitiba . Os jogadores serão apresentados em um telão e provavelmente o capitão do tetra não vai ler a relação, aparecendo apenas para a entrevista coletiva em seguida.

Mais tarde, a CBF vai revelar quem são os outros sete. No dia 1º de junho, a federação tem que enviar à Fifa a relação final de 23 atletas (escolhidos entre os 30 iniciais). Depois, ainda poderá haver trocas: até 24 horas antes da estreia, um jogador machucado poderá ser cortado para a entrada de outro, sem a obrigação de este ter sido colocado entre os 30. A seleção treina até o dia 26 no CT do Atlético-PR e depois embarca para a África do Sul, onde ficará concentrada em Joanesburgo. O time estreia em 15 de junho contra a Coreia do Norte, depois pega a Costa do Marfim em 20 de junho e encerra a participação no Grupo G contra Portugal cinco dias depois.



Richarlyson estará de volta à Libertadores nesta quarta-feira, às 21h50m, contra o Cruzeiro, no Mineirão. O volante foi expulso contra o Universitario, em Lima, e não participou do duelo contra os peruanos no Morumbi, quando o São Paulo garantiu a classificação às quartas de final nos pênaltis. O camisa 20 voltará a atuar na lateral esquerda, já que o técnico Ricardo Gomes prefere alguém que tenha mais poder de marcação no setor. Mas admite: precisa conter a vontade de descer ao ataque durante a partida.

- O Ricardo quer que eu atue mais como um zagueiro do que um lateral, fechando atrás, mas a maior dificuldade que tenho é de conter o ânimo de querer ajudar na parte ofensiva. Me falta um pouco mais de equilíbrio tático para fazer o que o Ricardo pede e saber que não sou um lateral que tem que ir ao fundo e cruzar, e sim que deve ajudar a defesa. Até por eu ter bom preparo físico ele me fala para segurar mais e aproveitar isso perto do fim do jogo, quando os demais estarão cansados - explicou.

Richarlyson sempre deixou claro que se sai melhor como volante, mas não fica desconfortável em fazer o trabalho de lateral-zagueiro, como pede o treinador. Por conta desta improvisação, ele vem sendo criticado por parte da torcida. Mas não se abala, pois ressalta que tem mesmo é que deixar o treinador satisfeito.

- Quem me escala é o treinador, e não a torcida. O Ricardo sempre conversa comigo, diz o que fiz de certo e errado. Claro que rendo melhor como volante, e na lateral tento ajudar taticamente, e aí sempre virão críticas e elogios. Espero fazer o trabalho para o Ricardo que me escala, mas se puder deixar todo mundo feliz, melhor - acrescentou.

No primeiro jogo contra o Universitario, Richarlyson recebeu um cartão vermelho por uma dividida violenta e se descontrolou, tentando inclusive agredir o árbitro, mas sendo contido pelos companheiros. Ele foi criticado pela diretoria tricolor, mas garante que

- Não tenho nenhuma preocupação com relação a isso. Foi a primeira vez em 215 jogos pelo São Paulo que tive aquela atitude. Sei que me exaltei mais do que o normal. Mas só quem está na Libertadores sabe que a minha preocupação foi deixar o time desfalcado por uma interpretação errada do árbitro. Não fui maldoso, recolhi a perna no choque, tanto que não recebi outras punições, apenas a suspensão de um jogo. A diretoria fala o que quiser, e eu aceito. Se isso acontecer de novo tenho que sair de campo e assimilar o erro - completou o volante.

Marcos se irrita e abandona treinamento na Academia

Postado por Suh segunda-feira, 22 de março de 2010 0 comentários


O clima está cada vez mais tenso no Palmeiras. Nesta segunda-feira, na reapresentação do elenco depois da derrota por 2 a 0 para a Ponte Preta, em casa, pela 15ª rodada do Paulistão, o goleiro Marcos abandonou o treinamento bastante irritado, alegando que estava com dores na região da virilha.

Porém, momentos antes ele já havia levantado a voz com os companheiros. Tudo começou depois que o seu time, em treinamento no campo reduzido, sofreu um gol. Insatisfeito, ele cobrou dos jogadores.

- Vamos treinar nessa p...!? Não está todo mundo f...!? – esbravejou o goleiro.

Passado alguns minutos, Marcos começou a gritar o nome de Diego Souza. O meia não respondeu. O camisa 12, então, gritou mais alto. Novamente sem resposta, o goleiro fez um alerta em relação ao sistema de marcação.

- O cara está nas suas costas – falou o pentacampeão.

O “cara”, no caso, era Joãozinho, que entrou sozinho na área e fez mais um gol contra o time em que estava treinando Marcos. Irritado, o goleiro do Verdão disse:
- Não vou mais treinar.

Olhando para o preparador de goleiros Fernando Miranda, o camisa 12 apenas avisou que estava sentindo a região da virilha. Para o médico Otávio Vilhena, porém, a frase foi outra. Até porque ele não recebeu nenhum atendimento imediato.

- Ele só me disse que ia entrar (para o vestiário) – falou o médico palmeirense.

Com apenas 22 pontos, o Palmeiras aparece apenas na nona colocação do Campeonato Paulista, bem distante de conseguir uma vaga nas semifinais da competição. Segundo os matemáticos, aliás, o Verdão tem apenas 2% de chance.

O próximo desafio do Verdão no Estadual será na quarta-feira, contra o Rio Branco, na Fonte Luminosa, em Araraquara, às 19h30m (de Brasília).

Porto bate o Arsenal com gol de pelada

Postado por Suh quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010 0 comentários


Um lance típico de peladas de bairro decretou nesta quarta-feira a vantagem do Porto sobre o Arsenal, no jogo de ida das oitavas de final da Liga dos Campeões. Após recuo irregular de Campbell para o goleiro Fabianski, do Arsenal, Ruben Micael, do Porto, bateu rapidamente o tiro indireto para Falcao García, que tocou para a rede. Foi o segundo gol nos 2 a 1 dos portistas, no estádio do Dragão. Antes, Varela havia marcado para os anfitriões (em outra bobeada de Fabianski), enquanto Campbell anotou o gol inglês.

Com o resultado, o Porto joga por um empate no jogo de volta, dia 9 de março, em Londres, para avançar às quartas de final. Como fez um gol fora de casa, basta ao Arsenal vencer pelo placar de 1 a 0 ou por dois gols de diferença. Se houver novo 2 a 1, a decisão vai para a prorrogação. Vitória dos ingleses por placares como 3 a 2 ou 4 a 3 classifica os portugueses.

Em campo, o Porto contou com o retorno de Hulk, que está preventivamente suspenso de jogos em Portugal por conta de uma briga e não atuava havia quase dois meses. O brasileiro atuou ao lado de Varela e Falcao García no ataque e fez os Dragões começarem o jogo a mil por hora.

Com muitos desfalques, como o goleiro Almunia e o meia-atacante Arshavin, o Arsenal sentiu a pressão inicial dos portugueses. Antes de abrir o placar, aos 11 minutos, o Porto já havia assustado duas vezes, com Falcao García e Hulk.

Coube a Varela abrir o placar. O uruguaio fez linda jogada pela direita e cruzou para a área. Fabianski saiu para tentar cortar o centro, mas a bola tomou a direção do gol. Quando tentou voltar, o polonês acabou empurrando a redonda para a rede.

Aos poucos, o Arsenal tentou e conseguiu juntar os cacos. Aos 19, em lance de bola parada, os Gunners empataram. Após cobrança de escanteio que teve leve desvio no primeiro pau, Rosicky apareceu livre no segundo para devolver, de cabeça, a bola para o meio. Livre na pequena área, o veterano Campbell testou firme e empatou a partida.

Foi a vez de o Porto acusar o golpe. O time caiu de rendimento e viu o Arsenal criar chances para virar o jogo. Entretanto, a etapa inicial terminou com o placar de 1 a 1.

No segundo tempo, o Porto voltou animado e pressionou novamente o Arsenal. O time conseguiu o gol da vitória logo aos 7 minutos, em lance inusitado. A começar pela trapalhada de Campbell e Fabianski. O zagueiro atrasou uma bola que nem precisava tocar para o goleiro, que não se ligou e pegou com as mãos. Para completar, a dupla deixou Ruben Micael pegar a bola, pôr no chão e cobrar a infração rapidamente, com um passe para Falcao García. O colombiano tocou rasteiro e correu para o abraço.

O árbitro Martin Hansson (aquele mesmo que validou um gol da França sobre a Irlanda, nas eliminatórias, após toque clamoroso de mão de Henry) validou o gol (corretamente). Ele teve de ouvir muitas reclamações do técnico do Arsenal, Arsene Wenger.

A partir daí, a partida seguiu muito movimentada, mas com menos chances de gol. Hulk, após lençol em Campbell, quase fez o terceiro para o Porto, enquanto Diaby e Walcott tiveram chances pelo Arsenal. Mas, no fim, os portugueses conseguiram segurar os 2 a 1.

Love vai a campo e faz trabalho físico puxado com o grupo

Postado por Suh quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010 0 comentários



Ao contrário dos últimos dias, quando não foi a campo por conta das dores na coxa direita, Vagner Love fez um trabalho físico com todo o grupo rubro-negro, na manhã desta quarta-feira, no Ninho do Urubu. Adriano esteve presente ao treino, que durou cerca de uma hora. À tarde, o time deve fazer um trabalho tático comandado por Andrade, que já disse que pretende ajustar o sistema defensivo



Presente em todas as convocações do técnico Dunga, o atacante Robinho, do Santos, agradece à confiança do treinador da seleção brasileira. Chamado para o jogo contra a Irlanda, no dia 2 de março, em Londres, último amistoso oficial do Brasil antes do Mundial, Robinho aproveita que tem moral com Dunga para dar o seu palpite: ele acha que Neymar, seu companheiro de ataque no Peixe, está pronto para a seleção.

- Neymar é um jovem de muita qualidade e, para mim, já tem condições de ser convocado. Eu o levaria. Mas não sou o Dunga. Ele é quem resolve - comenta o Rei das Pedaladas.

Robinho diz que Neymar já pode ser considerado um dos melhores, se não o melhor, jogador em atividade no Brasil. E, com apenas 18 anos, ainda pode melhorar.

- Tecnicamente ele está preparado. Apesar de jovem, é excepcional. O tempo só vai lhe dar mais experiência.

Copa do Mundo

O Rei das Pedaladas diz que esperou a convocação para o amistoso contra a Irlanda com tranqüilidade. Embora não viesse jogando no Manchester City, o jogador, em nenhum momento temeu ficar fora.

- Sei que o Dunga conhece o meu trabalho, sabe o meu potencial. Tem muita coisa para rolar ainda até a Copa, mas estou confiante. Como todo o jogador, sonho estar em uma Copa do Mundo.

Corinthians apresenta nova camisa

Postado por Suh segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010 0 comentários



O Corinthians vai apresentar nesta segunda-feira a sua nova camisa número 3. O uniforme continua preto e roxo e, como novidade, traz uma grande cruz na parte da frente. O lateral-direito Alessandro será o modelo a vestir a camisa em instantes no Parque São Jorge.


Em grande estilo e muito bem acompanhado, o atacante Robinho chegou à Vila Belmiro para ser apresentado à torcida do Santos. O craque chegou de helicóptero ao lado do Rei Pelé, às 12h16m. O Rei das Pedaladas acertou contrato com o Peixe até o dia 4 de agosto, quando terá de retornar ao Manchester City. E em seu primeiro discurso aos torcedores, prometeu enfrentar o São paulo, no próximo domingo, no Morumbi.

A aproximação do helicóptero fez a Vila Belmiro explodir como se fosse um gol em uma final. O Rei e o Príncipe (como Robinho é chamado desde 2002) foram saudados. Para a torcida, foi uma surpresa ver Pelé, que pegou Robinho pelas mãos e os dois correram pelo gramado.

Logo depois, Robinho subiu ao palco, onde a banda de rock Charlie Brown Jr., liderada pelo vocalista Chorão, com quem chegou a cantar uma das músicas do repertório do grupo. O Rei Pelé também acompanhou os dois e improvisou ao receber o microfone das mãos do roqueiro.

- Você quer que eu cante, toque ou fale? – brincou Pelé.

Logo depois, Pelé disse que está otimista em ver Robinho voltar ter boas atuações.

- Eu amo vocês. Robinho, o bom filho à casa torna. Tenho certeza que vou vê-lo se recuperar aqui no Santos e voltar à seleção – disse Pelé.

A torcida santista respondeu com gritos de “Ei, ei, ei, Pelé é o nosso rei!". Em seguida, Robinho falou pela primeira vez aos torcedores como jogador do Santos.

- Estou muito feliz. Não dá pra tirar fotos com todos, mas este momento vai ficar gravado na minha vida. Tenho um amor muito grande pelo Santos, que é o time que me projetou no futebol. Sempre me orgulhei de vestir essa camisa. Quero ver todos felizes com uma vitória. Vamos treinar, e contra o São Paulo, estamos juntos – prometeu Robinho.

O presidente do Santos, Luiz Alvaro de Oliveira Ribeiro, entregou a camisa branca com o número 7 e o nome escrito Robinho ao atacante, que imediatamente vestiu, para delírio da torcida, que gritava "Ô-lelê, ô-lalá, Robinho vem aí, e o bicho vai pegar".

Emoção e vontade de ficar

Mais tarde, na entrevista coletiva, Robinho descreveu a emoção do desembarque na Vila Belmiro.

- Foi emocionante essa chegada. Quando vi a Vila lotada para me receber, passou um filme: dos gols, as jogadas, os momentos felizes que passei aqui. No Santos, me sinto em casa.

Sobre o contrato de empréstimo ao Santos, que vai até o dia 4 de agosto, o atacante admitiu que pode tentar prolongar.

- Quando se chega a um clube e é recebido dessa maneira, dá vontade de ficar muito tempo. Se o presidente quiser alongar o meu contrato, eu fico aqui uns quatro anos.

Sobre a intenção de disputar a Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, Robinho disse que é necessário separar seu objetivo dentro do Santos e na seleção brasileira.

- O objetivo não é só seleção. Pois dá impressão que só vim aqui usar o Santos para treinar. Quero ser campeão do Paulistão e da Copa do Brasil, títulos que ainda não conquistei - disse.


O vice de futebol do Flamengo, Marcos Braz, não quer mais Petkovic no clube e anunciou o afastamento do meia no vestiário após a vitória, por 5 a 3, sobre o Fluminense, no Maracanã, pela Taça Guanabara. O sérvio, no entanto, garante não saber de nada e, através de sua assessoria, planeja treinar normalmente nesta segunda-feira. A atividade está marcada para a Gávea, às 16h (de Brasília).

Substituído no intervalo, o sérvio decidiu ir embora sem esperar pelo sorteio do exame antidoping. Braz foi tentar demovê-lo da ideia, o que gerou uma discussão áspera entre dirigente e jogador. O vice comunicou a sua decisão ao técnico Andrade e ao capitão Bruno. O contrato de Pet com o Rubro-Negro vai até maio.

Adriano e Love brilham em vitória sem graça do Flamengo

Postado por Suh quinta-feira, 28 de janeiro de 2010 0 comentários

As tabelas e jogadas envolventes do trio ofensivo - Petkovic acabou substituído depois da expulsão de Léo Moura - não apareceram na noite desta quarta-feira, no Maracanã. Mas em apenas um lance, Vagner Love e Adriano mostraram a força da dupla de ataque. A espetacular tabela que resultou no terceiro gol da vitória do Flamengo 3 a 2 sobre o Americano, no entanto, não escondeu a fraca atuação do time.

No único lance que valeu o ingresso, Love e Adriano tabelaram desde o meio-campo, na saída de bola depois do primeiro gol da equipe campista, e o artilheiro do amor tocou com categoria na saída do goleiro. Demonstrando entrosamento não apenas com a bola, os dois lustraram a chuteira um do outro na comemoração. O Imperador, de pênalti, e Fernando fizeram os outros gols flamenguistas - Diego Sales e Itacaré marcaram para o Americano.

A quarta vitória mantém o Rubro-Negro com 100% de aproveitamento e, na frieza dos números, dá motivação para o clássico de domingo, contra o Fluminense, às 19h30m, no Maracanã. A equipe lidera o Grupo A da Taça Guanabara, primeiro turno do Campeonato Carioca, com 12 pontos, mas tem um jogo a mais que o Tricolor, que enfrenta o Duque de Caxias nesta quinta-feira.

O Americano, que chamou a atenção mais uma vez pela fragilidade, está na lanterna, sem ponto algum. O próximo adversário será o Volta Redonda, sábado, às 17h, no Godofredo Cruz.

O Flamengo não empolgou no primeiro tempo. Muito pelo contrário. Travado, o time foi presa fácil para a marcação até os 40 minutos. Os erros de passe se repetiam, e o meio-campo não conseguia fazer a bola chegar à dupla Adriano e Vagner Love.

Outro elemento do trio de ouro, Petkovic pouco tocou na bola. A primeira chance de perigo saiu apenas aos 27 minutos. Vagner Love recebeu no lado direito da área e, em vez de chutar, tentou encontrar Adriano no meio da área. A zaga cortou parcialmente, e Pet chutou nas pernas do goleiro Wender.

O lance não fez a equipe deslanchar, e o Americano ainda foi prejudicado com um impedimento mal marcado de Zambi, aos 30. Na sequência, mas com o jogo já parado, Diego Salles tocou para o gol vazio - no lance, Zambi e o goleiro Bruno se chocaram, e o camisa 1 permaneceu alguns minutos deitado no gramado recebendo atendimento médico.
O primeiro tempo só não terminou empatado devido a dois lances esporádicos do Flamengo. No primeiro, o zagueiro do Americano Olioza agarrou e derrubou Adriano dentro da área, mesmo com a bola bem distante do rubro-negro, após cruzamento de Kleberson. Pênalti bem marcado, que o Imperador cobrou rasteiro, no canto direito de Wender, para abrir o placar aos 40 minutos.

Aos 46, Bruno, que retirou as tranças do cabelo, saiu mal do gol e, na sobra, Itacaré cabeceou por cima. Antes do intervalo, o Fla "achou" o segundo gol quando Pet cobrou escanteio, Álvaro errou a cabeçada, e Fernando bateu de direita para ampliar aos 50.



O Cruzeiro esteve com a vitória nas mãos até os 43 minutos do segundo tempo, mas não suportou a pressão do Real Potosí na altitude de 4 mil metros na Bolívia. Atuando com um jogador a menos desde os 20 minutos, saiu do estádio Victor Ugarte com um empate por 1 a 1, no jogo de ida da fase prévia da Taça Libertadores. Wellington Paulista marcou o gol dos mineiros, que tiveram atuação apenas razoável e recuaram demais após o intervalo.

O meia Gilberto levou cartão vermelho e será desfalque no reencontro dos dois times, na próxima quarta-feira (novamente às 21h50m), no Mineirão. O Cruzeiro terá a vantagem de atuar por um empate por 0 a 0 para seguir na competição e entrar no Grupo 7, que tem Vélez Sarsfield (ARG), Colo Colo (CHI) e Deportivo Italia (VEN).


Surpresa da escalação marca aos sete minutos

Os primeiros minutos da partida já deram uma ideia da estratégia de cada equipe na altitude de Potosí. Os cruzeirenses procuraram valorizar a posse de bola no meio-campo e não mostravam pressa alguma para cobrar laterais e escanteios. Os donos da casa, por sua vez, aproveitaram a primeira chance que tiveram para chutar de fora da área. Ainda tentariam outras vezes durante a primeira etapa, mas sempre com o mesmo destino: muito longe do gol de Fábio.
Aos sete minutos, na sua única conclusão a gol na primeira etapa, o Cruzeiro chegou ao gol. Um bom passe de Kléber na intermediária encontrou Diego Renan na esquerda. O lateral cruzou para Wellington Paulista, que, livre na área, nem precisou dominar para chutar no canto. O atacante foi a surpresa da vez na escalação de Adilson Batista, no lugar de Thiago Ribeiro.

O jogo se mostrava tranquilo para o Cruzeiro, já que o Real Potosí era presa fácil: demonstrava lentidão, errava muitos passes, chutava mal, ficava constantemente em impedimento e jogava pouco pelas pontas. Ou seja, não seguia a receita básica para aproveitar a altitude. O panorama não mudou mesmo com a expulsão de Gilberto, aos 20 minutos, ao acertar um soco em Yecerotte. Adilson Batista nem viu necessidade de fazer alguma substituição para reforçar o meio-campo.

Fábio levou apenas um susto, na única falha da sua defesa, que parou em cobrança de falta pela esquerda aos 32 minutos. O goleiro fez golpe de vista, e Rodríguez cabeceou no travessão.


Real Potosí avança, Cruzeiro recua

O segundo tempo teve o Real Potosí com uma escalação mais ofensiva e uma postura ousada. Pouco depois de ver Fábio defendendo em dois tempos uma cabeçada de Andaveris, aos três minutos, o técnico Adilson Batista decidiu reforçar o sistema defensivo, trocando Wellington Paulista por Jonathan, que antes do jogo era dúvida por se recuperar de uma lesão no tornozelo. Elicarlos, que o substituiu, foi deslocado para o meio-campo, sua posição de origem.

Mas não foi suficiente. O Cruzeiro sofreu muito pelo outro lado, na lateral esquerda, e foi pressionado. Fábio, que até então era praticamente um espectador da partida, teve de entrar em ação, com defesas seguras. Aos 30 minutos, o Real Potosí tentou aumentar seu poder ofensivo, colocando em campo mais um atacante (Florentín), e o Cruzeiro reforçou sua defesa, trocando Pedro Ken por Fabinho.

Era a última cartada de cada equipe, e a boliviana levou a melhor. O Cruzeiro ainda conseguiu criar sua única chance de perigo no segundo tempo, com Thiago Ribeiro chutando para fora da entrada da área. Mas não corrigiu as falhas pelo lado esquerdo da defesa, por onde saiu o gol de empate do Real Potosí, já no fim. Aos 43 minutos, Correa recebeu passe na área de Eguino e chutou cruzado, vencendo Fábio. O goleiro ainda evitou o pior, ao defender uma cabeçada de Florentín já nos acréscimos, após cruzamento, mais uma vez, da direita.

Enquanto Robinho não vem, Neymar vai aprontando das suas. Em uma noite de gala, o garoto santista, sucessor do Rei das Pedaladas -que pode ser anunciado nesta quinta-feira pelo Santos - foi decisivo na goleada sobre o Barueri, por 5 a 0, na noite desta quarta-feira, na Vila Belmiro.

Belas jogadas, dribles desconcertantes, passes precisos e dois gols na partida válida pela quarta rodada do Paulistão 2010.

Com o resultado, o Santos soma agora sete pontos, enquanto o Barueri permanece com três. Na próxima rodada, o Abelha encara o Rio Claro, às 17h (horário de Brasília), em Presidente Prudente. O Peixe entra em campo duas horas e meia depois, na Vila Belmiro, para enfrentar o Oeste. Ambos os jogos serão neste sábado.

Show de gols... perdidos!

O jogo começou em ritmo de treino. O Santos tocava fácil e envolvia o Barueri, pressionando por todos os lados. As tabelas saíam com tanta facilidade, que os santistas apareciam dentro da pequena área como se fosse uma pelada daquelas de churrasco. Neymar dava chapéus, Paulo Henrique Ganso tentava toques de calcanhar. Estava tão fácil para o Santos, que até o volante Rodrigo Mancha, que não prima pela habilidade, arriscava lençóis no meio de campo.

O problema para o Peixe era a qualidade nas finalizações, também dignas de pelada. O time desperdiçou chances demais. Na primeira etapa, arrematou 17 vezes a gol. Oito foram chances claras.

Antes de conseguir seu gol, que só veio aos 33, o time santista chegou a irritar os torcedores com as oportunidades perdidas. Neymar teve três, Ganso duas, André mais duas. A maioria por excesso de preciosismo. Numa delas, Ganso recebeu bom passe de André, dentro da pequena área, aos 20 minutos. Em vez de chutar a gol, o meia quis driblar o goleiro para arrematar de esquerda. Acabou travado.

O Barueri não passava do meio de campo e, ainda assim, marcava mal. A equipe que agora representa Presidente Prudente (o nome mudará em breve) só conseguiu ameaçar em chutes de longe do ex-santista Marcos Assunção.

Diante de tal cenário, o gol santista era inevitável, mas ele veio somente aos 33. Léo fez uma linda jogada pela esquerda, driblou três marcadores e chutou de direita. A bola bateu na trave e sobrou limpa para André escorar, com o gol vazio.

Neymar encanta a Vila

O segundo tempo começou amarrado. O Barueri voltou marcando melhor e assustando o Santos. Logo aos cinco minutos, Flavinho fez uma grande jogada pela esquerda, invadiu a área, passando fácil por Bruno Rodrigo, e tentou de cobertura. A bola acertou o travessão.

O ritmo do Santos era menos intenso que o do primeiro tempo. Muito por causa da queda de seus meias. Ganso e Marquinhos cansaram, e o time perdeu velocidade. Ainda assim, o time santista tinha o domínio da posse de bola.

Aos 16 minutos, o zagueiro Diego, do Barueri, que já tinha o amarelo, fez falta dura e foi expulso. O jogo ficou a caráter para o Peixe. Ajudaram também as mexidas feitas pelo técnico Dorival Júnior. Os dois meias, cansados, saíram para as entradas dos garotos Alan Patrick e Breitner.

Começava o show. Aos 25, Wesley recebeu bola na entrada da área, após bela jogada de Neymar, e marcou o segundo. O Barueri, perdido, não sabia para onde correr. O Santos, sim. Aos 28, o estreante Zé Eduardo marcou assim que entrou, no lugar de André. Neymar, mais uma vez, fez outra grande jogada pelo lado esquerdo e cruzou para o novato empurrar para o gol.

Faltava o dele. Em grande jogada, Neymar cortou dois zagueiros com um drible e chutou firme, de canhota, aos 33. Como havia tempo, saiu o quinto. De Neymar, mais uma vez. Breitner sofreu pênalti de Marcelinho (que foi expulso no lance), e o garoto prodígio da Vila bateu bem: 5 a 0, para delírio da torcida, que agora espera por Robinho, para o show ser ainda mais bonito.

Sem brilho, o Palmeiras conquistou uma suada vitória sobre o Monte Azul nesta quarta-feira, em Ribeirão Preto, pela quarta rodada do Campeonato Paulista. Os três pontos ganhos com o 1 a 0 levaram o Verdão à liderança isolada, com oito. O Corinthians, que empatou com o Mirassol, também tem oito, mas o time do Palestra leva a melhor no saldo de gols (5 a 2).

Sem Diego Souza e Marcos, o time de Muricy Ramalho marcou de pênalti com Cleiton Xavier, o nome do jogo, aos 30 minutos do primeiro tempo.

Com um jogador a menos durante quase toda segunda etapa, o time mandante caiu para o 18º lugar na tabela de classificação.

Na próxima rodada do Paulistão, no domingo (31), o Palmeiras põe a liderança em jogo contra o Corinthians no Pacaembu, às 17h. Já o Monte Azul visita o São Caetano no sábado (30), às 19h30m.

Um fato triste marcou a quinta rodada do Campeonato Pernambucano. O zagueiro Edu Matos, do Araripina, sofreu uma parada cardíaca durante a partida contra o Porto. O jogador precisou ser atendido pelos médicos de plantão e foi encaminhado para o hospital.

Edu foi levado para o Hospital Regional do Agreste, em Caruaru, cidade onde foi realizada a partida. O jogador, que tem apenas 23 anos, está na Unidade de Tratamento Itensivo.

- A situação é grave. Ele teve três paradas cardíacas e está respirando por aparelhos. Nas últimas quatro horas, não teve mais nenhuma e o quadro estabilizou um pouco. Vai ficar em observação e temos que ver como será a resposta do organismo dele. O estado é grave, e há risco de morte, sim. Mas a gente tem esperança que tudo dê certo – disse Walmy Bezerra, diretor de futebol do clube.

Enquanto se recupera, Edu não será transferido para o hospital de outra cidade por recomendações médicas. Segundo os especialistas que o atenderam, uma transferência de unidade hospitalar neste momento poderia piorar o estado de saúde do atleta.

Em relação a 2009, Ronaldo começou a temporada de 2010 antes, fez gol mais cedo e, segundo o técnico Mano Menezes, entrou em forma mais rápido. Mas a lesão na coxa direita sofrida no empate do Corinthians por 1 a 1 com o Mirassol, quarta-feira, no Pacaembu, pode atrasar a progressão física do atacante. Além, é claro, de tirá-lo do clássico com o Palmeiras. Ao mesmo tempo em que valoriza a evolução do Fenômeno de um ano para o outro, o comandante alvinegro faz uma cobrança.

- Ele é um definidor de jogadas e por isso necessita de uma agilidade maior. Aos poucos, vai desenvolver naturalmente o arranque e a explosão – completou Mano.

Praticamente fora da partida deste domingo, pela quinta rodada do Campeonato Paulista, o Fenômeno deve ficar em tratamento por pelo menos uma semana. Para amenizar esse problema, no entanto, o técnico Mano Menezes lembra que no ano passado, nessa mesma época, a situação era bem pior.

- Para você estabelecer um parâmetro é preciso usar o ano anterior. E em janeiro do ano passado, ele estava muito distante do que está agora. Nesta noite (contra o Mirassol), ele apresentou mais mobilidade, mais confiança – disse o treinador.

Substituto

O treinador alvinegro terá três dias até o clássico com o Palmeiras para definir um substituto para Ronaldo. Souza é a principal opção.

- Não perdemos o Ronaldo, apenas vamos ficar sem ele por uma semana. Logo o teremos de volta. Mas vamos esperar. É clássico e todo mundo sabe que eu gosto disso (mistério) – brincou o treinador

Santos tenta reencontrar os trilhos

Postado por Suh quarta-feira, 27 de janeiro de 2010 0 comentários



A empolgação santista do início do Paulistão, após goleada sobre o Rio Branco na estreia, virou apreensão com dois tropeços seguidos: empate em casa com a Ponte Preta e derrota fora para o Mogi Mirim. Está em nono lugar, com quatro pontos. Nesta quarta-feira, o Santos tenta voltar aos trilhos contra o Barueri, às 19h30m (horário de Brasília), na Vila Belmiro. O Barueri também ainda não conseguiu decolar. Empatou os três jogos. Tem três pontos e está em 15º.

O técnico Dorival Júnior, do Santos, tem conversado muito com seus jogadores nos últimos dias para passar tranqüilidade ao elenco.

- Eu tenho dito que, apesar da derrota para o Mogi, o time jogou bem, pressionou o adversário o tempo todo. Eles entenderam bem. É um time em formação, que vai oscilar. Mas o importante é que temos um grupo de potencial e que vai crescer - aposta.

O treinador não poderá contar com o volante Roberto Brum, que tem um edema na coxa direita. Ele será substituído pelo meia Marquinhos, que fará sua estreia como titular. Com isso, o polivalente Wesley, que é atacante de origem, será escalado como volante, ao lado de Rodrigo Mancha.

Na lateral-direita, Pará segue sendo titular, pois George Lucas e Maranhão ainda não se recuperaram de lesão.

No Barueri, o clima também é de tranquilidade, apesar de o time ainda não ter vencido. O goleiro Márcio lembra que a equipe mudou muito na virada do ano e, por isso, é natural que haja tropeços.

- Nosso grupo sofreu uma grande reformulação e ainda estamos nos conhecendo, estamos trabalhando juntos há apenas 20 dias e, apesar do pouco tempo, o time está fazendo bons jogos - afirma.

O técnico Vinícius Eutrópio não tem problemas para escalar sua equipe.



Não é a estreia do Flamengo no Maracanã em 2010. Mas é praticamente como se fosse. Pela primeira vez, Vagner Love, Adriano e Petkovic, só para citar o trio ofensivo, vão pisar na “casa” rubro-negra neste ano. O adversário é sugestivo: o Americano, lanterna do Grupo A do Campeonato Carioca, sem ponto algum.

Dividido entre a chance do tetracampeonato estadual e a Taça Libertadores, o Flamengo iniciou a Taça Guanabara com um time desfigurado, sem oitos titulares. Venceu e foi agregando força nos jogos seguintes.

Por enquanto, o aproveitamento de 100% dá a vice-liderança da chave, atrás do Fluminense no saldo de gols. Ainda à espera do entrosamento, o técnico Andrade ressalta a experiência do grupo para vencer as partidas e driblar obstáculos.

- Nosso time é calejado e não vai haver tropeço. Nós podemos tornar esta partida fácil ou difícil. E para ser campeão carioca não se pode perder pontos para os times pequenos – disse Andrade.

Titular, Pet atinge nova marca
De volta ao time titular, Petkovic completa 150 jogos pelo clube que aprendeu a amar. Depois da estreia com dois gols, Vagner Love vive a expectativa de jogar pela primeira vez no Maracanã com a camisa rubro-negra.

- Vai ser emocionante ouvir a torcida gritar meu nome – disse o artilheiro do amor, que terá Adriano como companheiro de ataque.

O único desfalque do time considerado titular por Andrade será Willians, que se recupera de uma entorse no tornozelo direito. Fernando, que tem agradado, segue entre os titulares.

Força do Norte Fluminense no fim dos anos 90 e início desta década, o Americano sofre com um início desastroso no Estadual. Na última rodada, o time foi goleado por 5 a 1 pelo Olaria. O técnico Heron Ferreira aposta em um ex-rubro-negro para surpreender – o recém-contratado meia Edinho.

- A expectativa é muito grande quando se trata de um clube da grandeza do Flamengo. Fui criado na Gávea, foi onde aprendi a ser homem e por isso tenho muito carinho pela instituição. Mas agora estou no Americano e vou me doar ao máximo para que consigamos um bom resultado – disse o jogador, via assessoria de imprensa.

Campeão da Taça Libertadores em 1976 e 1997, o Cruzeiro inicia a busca pelo tri nesta quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), contra o Real Potosí, da Bolívia, em jogo de ida da fase prévia da competição. A partida será no estádio Victor Ugarte, em Potosí, cidade a quase 4.100 metros acima do nível do mar.

O jogo de volta está marcado para a próxima quarta-feira, 3 de fevereiro, no Mineirão, em Belo Horizonte. A equipe que se classificar entrará no Grupo 7, que já tem Vélez Sarsfield (Argentina), Colo-Colo (Chile) e Deportivo Itália (Venezuela).

O terceiro título da Raposa no principal torneio sul-americano bateu na trave em 2009, quando a equipe perdeu a decisão para o Estudiantes. Disposto a repetir este ano o feito de chegar novamente à final, o time celeste caprichou na preparação para superar o Real Potosí e os efeitos da altitude, realizando cinco dias de treinamentos em Sucre para se aclimatar às condições na Bolívia.

- Agora, só depende da gente. Temos de fazer o que treinamos e o que o Adilson (Batista, técnico) nos pediu, para que possamos buscar um bom resultado – disse o volante Marquinhos Paraná.

Para driblar as dificuldades impostas pela altitude, os cruzeirenses têm um discurso na ponta da língua.

- Temos de jogar compactados, próximos uns do outros, tocando a bola e com todos se ajudando. Sabemos que na altitude às vezes falta ar quando tentamos respirar – disse o atacante Thiago Ribeiro.

Os jogadores assistiram a dois vídeos de jogos do Real Potosí e estão cientes de como o adversário joga.

- Estamos preparados. O Cruzeiro tem qualidade e joga junto há dois anos. Temos condições de voltar (para Belo Horizonte) com um bom resultado – afirmou Thiago Ribeiro.

É o terceiro ano seguido que o Cruzeiro tem a oportunidade de disputar a Libertadores. Comandante do time nas campanhas de 2008 e 2009, o técnico Adilson Batista vai completar 25 jogos pela equipe na competição. Ele já é o comandante recordista na história do clube nesse quesito. Já o goleiro Fábio vai completar 307 jogos e se tornar o terceiro na lista de arqueiros com mais partidas pela Raposa, atrás apenas de Geraldo II (368) e Raul Plassman (557).

Adilson Batista não poderá contar com o lateral-esquerdo Fernandinho, que sente dores no joelho esquerdo. Já o lateral-direito Jonathan participou dos treinos de segunda e terça-feira, mostrou estar livre das dores no tornozelo esquerdo, mas ainda é dúvida. O volante Elicarlos é a primeira opção.

- Estou tranquilo e vou procurar fazer o melhor se for escalado – disse Elicarlos, que atuou como lateral em algumas ocasiões na temporada passada.



Com um tênis arrojado e preciso, Jo-Wilfried Tsonga desbancou Novak Djokovic e conquistou uma vaga nas semifinais do Australian Open. Após deixar o sérvio abrir 2 sets a 1, o francês número 10 do mundo deu um show em quadra, virou a partida e saiu de quadra com a vitória por 3 a 2. As parciais do jogo, que durou 3h52m, foram de 7/6(8), 6/7(5), 1/6, 6/3 e 6/1.

A partida era uma reedição da final do Australian Open de 2008, vencido por Djokovic, atual terceiro colocado no ranking. O resultado desta quarta colocará Tsonga frente a frente com Roger Federer, que bateu Nikolay Davydenko nas quartas de final , algumas horas antes.

Djokovic começou a partida na frente, com uma quebra logo no segundo game, mas Tsonga recuperou a igualdade logo em seguida. O sérvio voltou a abrir vantagem graças a seguidos erros do francês no sexto game e, em seguida, abriu 5/2. A parcial parecia definida quando Djokovic teve um set point no décimo game, mas o sérvio mandou uma bola longa e, dois belos pontos depois, Tsonga devolveu a quebra.

A decisão foi para o tie-break, e o número 10 do mundo foi o primeiro a chegar ao set point, com 6/5 no placar. Um erro de direita no ponto seguinte deixou o placar igual novamente. Em seguida, foi Djokovic quem alcançou o set point, mas um voleio de Tsonga evitou o fim da parcial. O francês, desta vez, aproveitou e, com dois voleios, fechou o set.

Djokovic voltou a sair na frente na segunda parcial, com uma quebra no sexto game. Tsonga devolveu no sétimo game e empatou no oitavo, e a partida foi mais uma vez para o tie-break. O francês teve 5/4 no placar, mas o número 3 do mundo conquistou os três pontos seguintes e empatou a partida em 1 a 1.

A vitória no segundo set pareceu dar confiança a Djokovic, que fez um excelente terceira parcial, usando sua direita para atacar com eficiência. Ao mesmo tempo, Tsonga errava mais, e o resultado foi um inapelável 6/1 para o número 3 do mundo.

O momento mudou no começo do quarto set. Tsonga confirmou seu serviço para sair na frente e, logo em seguida, quebrou o saque do rival. Ao fim do segundo game, Djokovic pediu um tempo médico, dizendo que precisava ir ao banheiro para vomitar. O francês percebeu o momento de fragilidade do adversário e disparou no placar, abrindo 5/0. O sérvio esboçou uma reação e devolveu uma das quebras, mas Tsonga fechou a parcial no nono game e forçou o quinto set.

Motivado e em melhor forma, Tsonga começou melhor e abriu a parcial decisiva com uma quebra. O momento era mesmo do francês, que jogava de igual para igual no fundo de quadra e continuava subindo à rede para definir os pontos. Outras duas quebra, no quinto game e no sétimo games, garantiram o número 10 do mundo nas semifinais em Melbourne.

Chat