O telefone não para. Desde a reformulação na cúpula do futebol, o mercado de jogadores ferve nas Laranjeiras. A todo momento novas opções surgem para reforçar o Fluminense, mas, ao contrário de outras épocas, a política no clube é de pés no chão. Apesar da reconciliação com o patrocinador, o dinheiro para investimento não sobra mais e há a preocupação de dar somente tiros certeiros em nomes que cheguem para resolver a situação da equipe no Brasileirão.

Desde a entrada do Tricolor na zona de rebaixamento, há nove rodadas, apenas duas contratações foram confirmadas, ambas para o ataque: Roni e Adeílson. No entanto, no mesmo período, as especulações tomam conta dos noticiários em profusão.

Além do zagueiro Gum, que depende da liberação da Ponte Preta para ser anunciado, nomes como os de Patrício Urrutia, da LDU, Maldonado, dispensado pelo Fenerbahçe, Lúcio, do Hertha Berlim, Sylvinho, ex-Barcelona, entre outros foram ventilados nas Laranjeiras. Quase todos bem vistos, mas com um empecilho: o salário.

- Jogador caro não interessa – adiantou o vice-presidente de futebol, Tote Menezes.

Branco, coordenador de futebol, reforçou o discurso de precaução e revelou que o Fluminense tem analisado inúmeros fatores antes de formalizar propostas oficiais.

- Foram oferecidos mais de 500 jogadores. Toda hora oferecem. Mas temos que ter cuidado. Por isso temos realizado inúmeras reuniões para tratar desse assunto.

Há, no entanto, a possibilidade de o clube fazer um investimento forte para contar com o futebol do meia argentino Leandro Romagnoli. Livre após rescindir contrato com o Sporting, de Portugal, o jogador está entre o San Lorenzo, clube que o revelou, e o Fluminense. O coordenador de futebol, Branco, trata pessoalmente da transação.