Enquanto os jogadores batiam bola no primeiro treino da seleção brasileira no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, Marcelinho corria, saltava e cumpria uma rotina de exercícios físicos à beira da quadra. Bem longe da bola. Com uma tendinite traumática no antebraço direito, o ala do Flamengo passou a ser a maior preocupação do técnico Moncho Monsalve para o torneio amistoso que começa na sexta-feira, contra Uruguai, Argentina e Austrália.
- No primeiro treino ele teve esse problema. Espero que na quarta-feira ele já possa treinar um pouco - afirmou Moncho na noite de terça, logo após a primeira atividade.
Além de poupar Marcelinho, o treinador tem outras preocupações no caminho até a Copa América, no fim do mês, em Porto Rico. O ala-pivô Jefferson, também do Fla, com uma lesão no púbis, não tem participado dos treinos. O pivô Paulão está em São Paulo e aguarda o fim da queda de braço entre seu clube, o Unicaja Málaga, da Espanha, e a Confederação Brasileira de Basquete. Com as ausências de Murilo, Baby e Manteiguinha, já são seis possíveis desfalques.
inda assim, o técnico acredita que o grupo da Copa América será mais forte que o do ano passado, quando o Brasil não conseguiu a classificação às Olimpíadas. O espanhol reforçou o compromisso de conseguir uma das quatro vagas para o Mundial de 2010.
- Quando estou neste país, sou brasileiro. Tenho 64 anos e não estou aqui por ego, por dinheiro, por nada. Estou aqui por causa desses jogadores - explicou, apontando para os atletas que deixavam a quadra do Maracanãzinho.
As ausências de Murilo, Baby, Paulão e Nenê deixam Moncho com um problema no garrafão. Os titulares devem ser Tiago Splitter e Anderson Varejão, mas formar a dupla reserva virou uma dor de cabeça. Ainda assim, o treinador a admite que a maior dúvida está na armação, para saber quem será o reserva de Marcelinho Huertas.
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