Salários inflacionados e caixa apertado

Postado por Suh quinta-feira, 13 de agosto de 2009

A fonte ainda não secou, mas já não dá mais tantos frutos quanto em outras épocas. Apesar da reconciliação com a diretoria, que resultou nos retornos de Branco e Renato Gaúcho ao clube, o investimento do patrocinador não é mais o mesmo no Fluminense. Após a contratação de mais de 20 jogadores no primeiro semestre de 2009, há precaução no estudo dos nomes para reforçar a equipe na luta contra o rebaixamento do Brasileirão e salários estratosféricos estão descartados.

Talvez por isso, o sucesso do Fluminense no mercado não seja tão grande quanto em outras ocasiões. Apesar de a todo instante pipocarem recados de empresários oferecendo jogadores na caixa postal dos dirigentes tricolores, as pedidas são inflacionadas pelo histórico recente da parceria com o patrocinador e inviabilizam os acertos. A necessidade das chegadas de um zagueiro, um lateral-esquerdo e um meia ofensivo, porém, é unanimidade no clube.

Como se não bastassem os nomes descartados de forma imediata, até mesmo os jogadores que o clube iniciou negociação têm seguido destinos distantes das Laranjeiras: são os casos de Leandro, Lúcio e Romagnolli. O primeiro, que teve as conversas iniciadas ainda pelo ex-coordenador de futebol Alexandre Faria, agradeceu o interesse do clube, que defendeu em 2005, mas está prestes a seguir para o Grêmio, que investiu de forma mais incisiva e conseguiu a liberação junto ao Verdy Tókio, do Japão.

O Olímpico deve ser também o destino de Lúcio. O lateral-esquerdo é o preferido da diretoria para um problema crônico da equipe na temporada, chegou a admitir a proximidade de um acerto com o clube carioca, mas mudou de ideia e colocou o Tricolor gaúcho como primeira opção.

Já o argentino Leandro Romagnolli é o sonho de consumo de Branco para auxiliar Conca na armação de jogadas. Segundo o Diário Olé, entretanto, ele deve oficializar nesta sexta-feira o retorno ao San Lorenzo, clube que o revelou, após acertar a rescisão de contrato com o Sporting, de Portugal.

Diante das dificuldades no mercado, o Fluminense tem apostado em soluções mais baratas, como o atacante Adeílson, apresentado nesta quinta, e o zagueiro Gum, que, apesar de acertar as bases salariais com o clube, pode ter o sonho de jogar em um grande clube adiado também pela escassez de dinheiro para investimento: a Ponte Preta pede R$ 3 milhões por 55% dos direitos federativos do jogador e exige pagamento à vista.

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